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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Em ano de transição L Gueiteiro leva cultura mirandesa a Picote

A aldeia de Picote, no concelho de Miranda do Douro, acolheu, de sexta a domingo, o festival L Gueiteiro.
Para satisfação dos locais, o evento, que pretende revitalizar os elementos mais marcantes da cultura mirandesa, como a música, a língua, o burro e a gastronomia, voltou, passados dez anos, a esta aldeia. “É uma tradição que não se devia perder nem acabar”, disse Fernando Martins. “Temos que manter as raízes e as nossas origens. Não podemos deixar morrer isto”, explicou Paulo Costinha. “Encontro que está bem. É bom recordar mas devia ser mais vezes ainda”, contou Lázaro Fernandes.

Durante 16 anos, além do gaiteiro, o burro também dava nome ao festival. A Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino e a Associação de Conservação da Natureza e do Património Rural deixaram a organização, que ficou apenas a cargo dos Galandum Galundaina. Paulo Preto, deste grupo, confirma que os objectivos do festival se mantêm. “A grande essência é mesmo a cultura mirandesa e a música mirandesa, a divulgação, trazer a música, a cultura e dinamizar as pequenas aldeias despovoadas. É um ano de transição e não vale a pena esconder isso. Está a ser só promovido pelos Galandum Galundaina. Tínhamos a AEPGA e ainda esperamos um dia voltar a estar com eles”.

Já Paulo Meirinhos, também membro do grupo, explica que a cultura musical destas terras está a revitalizar-se por causa de festivais como este e da padronização da gaita-de-foles. “Festivais como este, e ao longo destes anos que fizemos o festival e desde começamos com Galandum, fomo-nos apercebendo que esta é uma cultura que faz sentido hoje em dia. Às vezes quando se pensa em fazer algo só por fazer e para preservar o que faziam os velhos não é suficiente. Temos que fazer as coisas de maneira a actualizar o que era feito e trazer a cultura tradicional para os dias de hoje”.

O festival itinerante recebeu, este ano, Peste e Sida, Galandum Galundaina, Comvinha Tradicional e Quinteto Reis.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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