Um evento que retrata os acontecimentos dos séculos onze e doze e a vida de Fernão Mendes “O Velho”. Nas edições anteriores era representado um assalto ao castelo, porém este ano houve a necessidade de inovar.
“Vai ser um desaguisado, uma quezília, entre dois senhores. Nós ainda estamos a falar de uma época que não existe o reino de Portugal, isto é um condado. E há dois senhores vizinhos, que um rouba terras ao outro e desvia as águas e vai fazer queixar ao alcaide. Por acaso está cá o senhor das terras, só que enquanto vão chamar o senhor das terras vai haver uma cena de batalha”, contou João Maia, responsável pela companhia de teatro “Espada Lusitana”.
Durante a tarde, aconteceu ainda o famoso torneio, que demonstra as provas realizadas entre soldados para ser escolhido o exército.
“Acho que tem que haver um cuidado de fazer esta recriação histórica, porque nós estamos a educar as crianças, e não só crianças, também adultos. Há muitas lendas na história, portanto desde o guarda-roupa, ao equipamento militar, ao comportamento, acho que é muito importante ter cuidado para não cairmos no ridículo. Portanto acho que é a única coisa que nós temos que fazer pelos antepassados, respeitá-los e contar a história como foi”, disse.
A festa acolhe cerca de 80 expositores, actividades medievais, oficinas de tecelagem, entre muitas outras actividades, que tem atraído pessoas de todo o país.
“Tem vindo a ter uma grande adesão por parte da população, não só de Bragança, mas também de outros pontos do país e de Espanha, para vivenciarem momentos de uma época já passada. Tem havido algumas actividades que foram introduzidas, este ano, por forma a valorizarmos um pouco mais um evento que já é de altíssima qualidade” referiu Hernâni Dias, presidente da câmara de Bragança.
A rua dos Larápios é um dos locais mais atractivos da Festa da História devido à representação feita por pessoas voluntárias.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais
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