“Temos estado a introduzir alguns grupos de Espanha. Um grupo espanhol veio trazer um bocadinho da cultura tradicional folk celta dos nossos vizinhos espanhóis” disse Carla Torrão, presidente da Associação GRAS, organizadora do evento.
O objectivo dos organizadores sempre foi manter a tradição e cultura da aldeia e, por isso, não querem tornar a iniciativa num festival popular.
“É um dos nossos objectivos manter a tradição. Não queremos que o festival acabe por virar uma festa popular. Claro que é para as pessoas, mas manter o tradicional e o que nos distingue, que é ser o mais tradicional, uma coisa pequena e que não está muito divulgada. Manter a sua originalidade nas comidas e bebidas e no tipo de música diferente”, explicou.
Um festival para todas as idades que acolheu cerca de 600 participantes.
“Iniciamos o festival logo com um jantar de convívio, com porco no espeto, as pessoas mais velhas aderem muito a esse tipo de convivo e em vir cá com a família jantar. Mais para o fim, ficam sempre os mais jovens. Por isso, é um misto de idades e é isso que nós também procuramos: atingir todas as idades”, acrescentou a presidente da Associação GRAS.
Segundo Carla Torrão, a gastronomia da região e o tipo de música é o que distingue o Festival de Música Tradicional Celta de todos os outros.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais
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