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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 5 de novembro de 2019

CIM solidária com contestação de Vinhais ao fecho da distribuição postal

A Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes assumiu hoje “total solidariedade e concordância” com a Câmara de Vinhais na contestação ao encerramento do centro local de distribuição postal, efetivado a 23 de setembro pela empresa CTT.
Em comunicado divulgado hoje, a CIM, que representa nove municípios do distrito de Bragança, informa que já “manifestou perante as entidades competentes”, nomeadamente “o primeiro-ministro, ministro das Infraestruturas, ANACOM e CTT de Portugal, a sua total solidariedade e concordância para com a posição pública assumida pela Câmara Municipal de Vinhais”.

“Em linha com a posição da Câmara Municipal de Vinhais, o Conselho Intermunicipal da CIM das Terras de Trás-os-Montes reforçou, perante as entidades competentes, a necessidade dos CTT cumprirem as obrigações de serviço público e defendeu a manutenção de serviços de proximidade, que contribuam não só para a permanência dos profissionais da empresa no concelho como para a fixação de pessoas”, esclarece.

Desde o dia 23 de setembro que, por decisão dos CTT, o remodelado centro de entrega de Bragança, na zona das Cantarias, passou a agrupar os centros de distribuição postal de Bragança e Vinhais.

A empresa garantiu naquela ocasião que se mantêm “todos os trabalhadores” e a estação de correios de Vinhais, ou seja, o atendimento à população.

A CIM Terras de Trás-os-Montes “entende que esta política centralizadora da CTT de Portugal desrespeita as necessidades e interesses da população do concelho de Vinhais e colide com a prestação de um serviço público de proximidade a que a empresa está obrigada por lei”.

“Além disso, os autarcas dos nove concelhos que integram a CIM das Terras de Trás-os-Montes consideram que esta medida coloca em causa a qualidade dos serviços, tendo em conta que a distribuição de correio era feita por carteiros que detinham um total conhecimento do concelho. Tal evitava, muitas das vezes, a devolução de correspondência pela falta de algum elemento nas moradas, facto que agora não se verifica”, acrescenta.

A comunidade intermunicipal entende que “o encerramento destes serviços atenta contra a coesão, social económica e territorial, e alertam para o facto de que com políticas deste género se está a contribuir para o despovoamento das zonas de interior”.

A CIM Terras de Trás-os-Montes agrega os municípios de Bragança, Vinhais, Vimioso, Miranda do Douro, Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Vila Flor e Mogadouro.

A autarquia de Vinhais aprovou, em reunião de câmara de 08 de outubro, por unanimidade, uma moção de “oposição e repúdio” pelo encerramento do Centro de Distribuição Postal dos CTT e a reclamar a reposição do serviço.

“A redução dos serviços prestados, através do encerramento do centro de distribuição postal dos CTT de Vinhais, tem consequências graves, quer na qualidade do serviço prestado, quer no quotidiano dos carteiros que têm a sua residência fixada em Vinhais, pelo que a sua transferência para outro centro de distribuição vai, eventualmente, obrigar os seus filhos a mudarem de escolas”, sustentou o município.

A autarquia alegou não ter sido informada antecipadamente da decisão dos CTT.

A empresa já tinha agrupado, também no distrito de Bragança, os centros de distribuição postal de Vimioso e Miranda do Douro, passando o correio de Vimioso a ser tratado em Miranda do Douro.

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