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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 22 de fevereiro de 2020

CUIDADO COM OS BONS CASAMENTOS

Por: Humberto Pinho da Silva 
(colaborador do "Memórias...e outras coisas...")


Por certo o leitor, mormente o mais atento, já verificou, que as minhas crónicas, em geral, são informativas e formativas.
Pelo menos é esse o meu cuidado.
Vem o intróito, para falar de casamento ou melhor: de noivado.
Os que se preparam para o matrimónio, pensam em tudo ou quase tudo, mas esquecem-se, em norma, a administração financeira do futuro casal.
Conheci jovem, que antes do enlace, em pleno namoro, informou-se da situação económica da moça, e da família.
Cuidou saber os rendimentos da namorada; rondou a casa paterna, e os bens da família.
Obteve indicações preciosas: viviam numa bela casa, com jardim; o pai era industrial; a namorada, como professora, conseguia bom ordenado em colégio internacional.
Olvidou o principal: como administrava o dinheiro. Esqueceu-se: se ela comprava tudo a prestações; se “estourava”o cartão de crédito; e pior ainda: se tinha dividas…
Uma vez casados, assentaram, cada um, manter conta bancária, separada: Ele pagaria: aluguer, electricidade, telefone, água e outras miudezas. Ela, trataria das despesas caseiras: alimentação, artigos de higiene, etc.…etc…
O acordo foi respeitado, até que um dia, ela lhe pediu dinheiro emprestado, porque o que tinha, não lhe chegaria até ao fim do mês…
Habituada a intensa vida social, em solteira, começou a comprar vestidos e cosméticos, a crédito. As contas chegavam…era ele que as suportava. Até que lhe disse agastado:
- Não podemos continuar assim…Em breve caminharemos para a ruína…
Ao que ela retrucou:
- Em casa de meu pai, nada me faltava… e andava assim vestida…
Casos, como este, são frequentes, e muitos depois de discussões e acusações, terminam em divórcio ou separação, se não são casados oficialmente.
Em lugar de se inteirar, se a mulher, tinha bom salário; se os pais eram ricos; devia verificar: como gastava o dinheiro, se tinha hábitos de poupança, se tinha dividas e o valor delas.  
Não esqueça: pode-se contrair empréstimos sem consultar o conjugue…
Este é o conselho que vos dou: os bons casamentos financeiros, são, quantas vezes, tristes desilusões e pior ainda: encargos e dividas para toda a vida…
Diziam os antigos e com razão: “Quem espera sapatos de defunto, toda a vida anda descalço”

Humberto Pinho da Silva nasceu em Vila Nova de Gaia, Portugal, a 13 de Novembro de 1944. Frequentou o liceu Alexandre Herculano e o ICP (actual, Instituto Superior de Contabilidade e Administração). Em 1964 publicou, no semanário diocesano de Bragança, o primeiro conto, apadrinhado pelo Prof. Doutor Videira Pires. Tem colaboração espalhada pela imprensa portuguesa, brasileira, alemã, argentina, canadiana e USA. Foi redactor do jornal: “NG”. e é o coordenador do Blogue luso-brasileiro "PAZ".

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