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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Miranda do Douro revela exemplar único do Livro de Música Sacra

Várias peças de missas em polifonia vão ser tocadas, pela primeira vez desde o século XVII, na Concatedral de Miranda do Douro, no próximo dia 11 de maio, às 21h30, data em que será apresentado publicamente o projeto de investigação e divulgação relacionado o único exemplar sobrevivente de um livro de música sacra do compositor Diego de Bruceña (m. 1622, considerado um dos compositores mais importantes de sua época, tendo sido capelão nas catedrais de Ourense, Oviedo, Burgos e Zamora), um extraordinário livro com 92 cm de largura e 60 cm de altura, com capa em madeira.

Dos 40 exemplares do «Livro de Missas, Magníficas e Motetes» de Diego de Bruceña, impressos em 1620, resta apenas um exemplar conhecido, descoberto em 2015, na Concatedral de Miranda do Douro. Até essa data, pensava-se que todas as composições de Bruceña estavam perdidas para sempre, mas a excecional descoberta deste exemplar permitiu recuperar grande parte das composições da música sacra do início do século XVII.

O livro foi impresso, em Salamanca, pela prodigiosa gravadora de música sacra Susana Muñoz. Esta empresa de impressão, fundada por essa jovem empreendedora e seu marido, Artus Tavernier, nascido em Antuérpia, foi responsável pela impressão de mais música sacra do que qualquer outra empresa ibérica no início da Era Moderna. Isso não apenas nos lembra a importante relação cultural entre Antuérpia e Miranda do Douro; mas é um testemunho profundo da rica vida musical de nossa catedral no século XVII.

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