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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 1 de fevereiro de 2020

PRISÃO E MULTA PARA CAÇADOR QUE ENVENENOU QUATRO ABUTRES EM ESPANHA

O caçador considerado culpado de envenenar mortalmente um abutre-preto e três grifos foi condenado a seis meses de prisão e uma multa de 36.000 euros.

Além da pena de prisão e da multa, o mesmo homem ficou proibido de caçar durante um período de dois anos.

Em causa está um envenenamento que aconteceu em 2012 na província de Ciudad Real, região de Castela-La Mancha, relata uma notícia do jornal espanhol Hoy, citada pela Vulture Conservation Foundation.

Agentes ambientais espanhóis encontraram a carcaça de um abutre-preto numa quinta da localidade de Agudo. Dias mais tarde, acompanhados por pessoas da Unidade de Investigação de Venenos de Ciudad Real, descobriram os corpos de três grifos e os restos de uma ovelha que as aves tinham comido.

Mais tarde, devido à realização de necrópsias, soube-se que tanto as aves como a ovelha continham vestígios de um poderoso insecticida usado em colheitas, que lhes terá provocado a morte. “De acordo com a sentença, o caçador preso por estes anos usou a ovelha como isco para eliminar os abutres”, relata a VCF.

A decisão do tribunal foi conhecida a 15 de Janeiro em Espanha, divulgada pela Associação Profissional de Agentes Ambientais de Castela-La Mancha, que pede desde há muito a criação de novas unidades de investigação de venenos na comunidade para que sejam detectados os crimes contra a vida selvagem através do uso de iscos envenenados.

“O envenenamento na natureza continua a ser uma das práticas ilegais mais destrutivas para a biodiversidade em Espanha, matando vida selvagem preciosa”, defende a VCF.

“Espanha, no entanto, pode ser vista como um exemplo das melhores práticas na Europa no que respeita a combater o envenenamento ilegal de vida selvagem”, sublinha esta organização não governamental internacional dedicada à conservação dos abutres europeus.

Em Portugal, em Abril passado, foi anunciado um novo protocolo de actuação no âmbito do combate a estes crimes. Na altura, o então presidente do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, Rogério Rodrigues, referiu que se estima que apenas 10% dos animais vítimas de iscos envenenados são detectados.

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