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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Trás-os-Montes espera pelo Conselho de Ministros a 27 de fevereiro

O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes, Artur Nunes, disse hoje que vai esperar pelo Conselho de Ministros a 27 de fevereiro em Bragança, para questionar o Governo sobre a anunciada suspensão da carreira aérea.
Se a empresa Sevenair, a concessionária dos voos entre Bragança, Vila Real, Viseu, Tires (Cascais) e Portimão, concretizar a anunciada paragem a partir de 22 de fevereiro, aquando do Conselho de Ministro, a carreira aérea já estará suspensa.

Todavia, o presidente da CIM Terras de Trás-os-Montes entende que tendo em Bragança o Governo nos dias 26 e 27 de fevereiro, será “uma boa altura para o questionar” e este dar explicações sobre o assunto.

“Uma vez que eles estão cá, nós escolhemos levantar essa questão nessa altura, porque até lá não temos informação muito concreta sobre isso”, declarou Artur Nunes, à margem de uma reunião, em Bragança, sobre o programa de apoio do Estado aos transportes, o PART.

O presidente da CIM lembrou, no entanto, que o primeiro-ministro disse numa deslocação a esta região que a carreira aérea não iria parar, garantia que terá recebido também do ministro das Infraestruturas numa reunião em Lisboa.

A empresa Sevenair informou, a 12 de fevereiro, que esta linha regional estará encerrada, "temporariamente", a partir do próximo dia 22 de fevereiro e a sua reativação está pendente da contratação do serviço público para os próximos quatro anos, ainda não formalizada.

O grupo aeronáutico alega tratar-se “de uma situação externa à empresa”, a qual aguarda que “seja solucionada a qualquer momento”.

O Ministério das Infraestruturas e da Habitação esclareceu que o contrato de serviço público assinado com a Sevenair para a ligação aérea regional está condicionado porque a empresa não enviou ainda os seus relatórios de execução financeira de cada prorrogação efetuada, apesar da insistência do Governo.

Por esse motivo, explicou o ministério à Lusa, os relatórios não têm sido enviados para a Inspeção-Geral de Finanças, que, sem essa documentação, não liberta as verbas para a concessionária.

Segundo o ministério tutelado por Pedro Nuno Santos, o contrato aguarda ainda visto do Tribunal de Contas.

Bragança tem voos regulares com Lisboa desde 1997. A ligação foi interrompida entre 2012 e 2015, por decisão do Governo de então e retomada em 2015 com um contrato de concessão de três anos e o alargamento dos voos até ao Algarve.

No final de 2018, a continuidade do serviço foi posta em causa por o contrato estar a terminar e ainda não ter sido lançado novo concurso. Em dezembro desse ano, o Governo anunciou a abertura do concurso e por um prazo mais longo de quatro anos, com uma compensação financeira de 10,4 milhões de euros.

Desde então, que os voos têm sido realizados com prorrogações dos prazos, como a de 90 dias que termina a 22 de fevereiro, sem que o contrato definitivo esteja oficializado.


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