Jorge Pires é comissário de bordo e está em Berlim, na Alemanha, há mais de um ano. O jovem de Bragança conta que os alemães “parecem calmos” perante a doença mas que “há menos gente na rua”.
Quanto a medidas sublinha que “quando se entra nos transportes públicos faz-se pela porta de trás, de forma a evitar contacto com o condutor”, de resto “parece tudo normal”. “Está quase toda a gente a ficar em casa”, afirmou.
A empresa para a qual o brigantino trabalha tem continuado a fazer vários voos mas há muitos que foram cancelados. “Tem havido muito menos procura. Só se fazem certos voos de salvamento para países como Itália”, confirmou. Jorge Pires contacta diariamente com centenas de pessoas mas diz que não tem grandes receios porque “a empresa toma todas as medidas de segurança”.
Sandra Pires também é natural de Bragança e está em França. Em Paris trabalha como contabilista. Antes da declaração de quarentena as pessoas continuavam a sair à rua em grande número, mas havia um grande alarme social.
“As pessoas continuam a sair à rua em grande número”, mas há um grande alarme social. “As pessoas parecem malucas. Compram tudo: leite, arroz, massa... já não há nada e as filas nos supermercados são muito grandes”, explicou.
Em França, tal como em Portugal, há escolas fechadas e não se sabe até quando. Ainda assim, os pais podem ficar com os filhos em casa porque há apoio, por parte do Governo, nestas situações.
“Por enquanto não sabemos até quando estarão fechadas as escolas mas podemos ficar em casa, em teletrabalho e a tomar conta dos nossos filhos. O Governo disse que seremos pagos da mesma forma”, disse ainda a brigantina.
Para já é este o cenário vivido em Berlim e em Paris, cidades de onde nos chegam as declarações de dois brigantinos que por lá fazem vida.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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