“O laboratório destina-se a estabelecer pontes entre aquilo que é a formação, a criação artística, a investigação e disseminação de resultados”, explicou António Meireles, coordenador do Laboratório de Artes na Montanha Graça Morais.
Segundo o responsável, a disponibilidade de um espaço era importante tendo em conta que até agora o trabalho era feito em locais dispersos e também porque a equipa está a ser alargada.
“Neste momento, em permanência, temos uma equipa de 5 pessoas e esta equipa está a ser constantemente alargada. O nosso trabalho desenvolve-se por todo o lado, precisávamos de um espaço físico”.
Devido ao laboratório ocupar a parte inferior do edifício do IPDJ, a associação ENZONAS, que ali ocupava uma sala, teve que sair do espaço. Alberto Lebreiro, presidente da associação, diz que vai desocupar a sala ainda hoje e que agora não têm local para se instalarem.
"Agradecemos todos estes anos que estivemos lá, só que fomos apanhados de surpresa. Recebi um telefonema na segunda-feira, pediram-me para sair com alguma urgência e eu disse que antes de sexta-feira não conseguiria. Precisamos de uma espaço para receber os associados e para os receber".
O Laboratório de Artes na Montanha Graça Morais foi criado em 2018. O projecto pretende estudar e documentar a obra da pintora e de outros artistas, divulgar e promover a criação artística, desenvolver formação curricular inovadora e criar uma rede transfronteiriça de investigação artística de montanha.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro/Ângela Pais
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