Por outro lado, Bruno Exposto, também aluno do 12.º ano, está confiante com o regresso à vida normal.
“Estou confiante que tudo vá correr bem. Pessoalmente não tenho medo, vou tomar os cuidados necessários, levar luvas, gel desinfectante, máscaras. O que me preocupa um pouco mais é ainda não saber qual o horário”, adiantou.
A opinião dos professores também se divide quando o assunto é o regresso às aulas presenciais. Pois se para algumas disciplinas a componente presencial não é tão importante, para outras é indispensável.
Manuela Oliveira, professora de Matemática, considera que as aulas deveriam continuar a ser online. “A trabalhar à distância temos limitações, mas presencialmente e nestas circunstâncias, vamos continuar a tê-las. Não nos podemos aproximar dos alunos, não podemos pô-los no quadro, não podemos pegar no caderno deles para os ajudar a corrigir alguma coisa”, afirmou
Porém, Célia Bento, que é professora de Física e Química, entende que o regresso será benéfico para a sua disciplina, visto que a parte laboratorial foi mais difícil de expor aos alunos pela internet. “Na minha área seria essencial, porque a disciplina não é meramente teórica e a parte experimental a nível da internet não conseguimos desenvolver essas capacidades”, sublinhou.
Quanto às consequências que este método de ensino pode ter na nota de exame dos alunos, os professores entendem que a pouca matéria que faltava leccionar não prejudicará ou não será determinante na nota de exame dos alunos.
Os alunos do 11.º ano de Ciências terão aulas de Biologia e Geologia, Física e Química, Geometria Descritiva A, Filosofia ou Língua Estrangeira, e os de Humanidades terão Geografia A, Matemática Aplicada às Ciências Sociais, Filosofia ou Língua Estrangeira. Os do 12.º ano de Ciências terão aulas de Português e Matemática, e os de Humanidades terão História e Português.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais
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