Na altura, foram feitas várias tentativas para apanhar os animais mas sem sucesso.
Agora, Manuel Pinto, um habitante da aldeia, relata que esta semana algumas ovelhas do seu rebanho foram atacadas:
“Eram quatro ovelhas, três já mortas e uma toda mordida. Encontrei-as no rio.
Dei parte à GNR, que fez a participação. Também comuniquei ao veterinário.”
Manuel Pinto conta que os dois cães estavam a ser alimentados por uma habitante que agora deixou de o fazer:
“Já desde há seis ou sete meses que os cães não andavam por aqui. De manhã iam para o campo. Como não os víamos, já não tínhamos tantos problemas em ter assim as ovelhas.
Agora, a senhora que os andava a alimentar disse que não podia continuar a fazê-lo pois os cães davam-lhe muita despesa. Quando lhes faltou a comida, voltaram a procurar as ovelhas, há oito dias para cá.”
Desde o ano passado que este habitante já viu cerca de 14 animais a serem mortos por estes cães.
João Pinto, presidente da junta de Salselas, diz que apesar das tentativas feitas já o ano passado, não conseguiram apanhar os animais mas que desde o desaparecimento de um dos três cães, a situação estava aparentemente estabilizada.
Com o regresso dos ataques, explica que se sente de “mãos atadas” perante a situação:
“Falei com o veterinários e os canis estão cheios, matar não se pode, quem é que agora paga o prejuízo?
Estamos um pouco de mãos atadas mas isto é tudo culpa do Governo e das leis que aprovaram.”
Por enquanto, este foi o único ataque de que se tem conhecimento nos últimos tempos.
O presidente da junta disse ainda que esta sexta-feira vai dar parte da situação à câmara municipal.
Escrito por ONDA LIVRE
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