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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Aplicação de alunos do IPB considerada um dos melhores projectos educativos de design

 A aplicação “Viv@vó Maria da Graça” está entre os melhores projectos educativos de design, segundo a Bienal de Design 2019/2020
Tudo começou há cerca de três anos, quando os alunos da licenciatura em Multimédia, do Instituto Politécnico de Bragança, decidiram recolher músicas, histórias e tradições, contadas pela avó Maria da Graça. Segundo Carlos Costa, professor de design, esta distinção foi atribuída por se tratar de um grande testemunho da cultura de Trás-os-Montes. "Acho que foi, sobretudo, pela quantidade de informação, com qualidade, que foi captada. É o testemunho da cultura material e imaterial de um povo".

Maria da Graça Afonso tem 79 anos e é natural de Agrochão, no concelho de Vinhais, um dos palcos do projecto. Teme que a falta de memória não a deixe contar muitas das histórias que quer ainda incluir na aplicação móvel para as gerações mais novas conhecerem. "Eu agradeço muito ao IPB. A minha vontade era que ficasse tudo gravado. A gente vai perdendo a memória e é disso que tenho pena. Quero que gravem tudo o mais rápido possível porque noto que estou muito esquecida".

A avó Maria da Graça diz ter perdido a conta à quantidade de histórias que conhece e que já contou e que quer continuar a contar.

O projecto ainda não está concluído, pois a pandemia veio adiar as gravações. Até agora a aplicação “Viv@vó Maria da Graça” conta com a captação audiovisual de cerca de 70 músicas, divididas pelas quatro estações do ano, a exposição de um conjunto de artefactos, lendas, histórias e dizeres populares da aldeia de Agrochão.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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