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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Autarcas do distrito dizem que "bazuca" está direccionada para o litoral

 O autarca de Vimioso diz que o Plano de Recuperação e Resiliência foi recebido como um “murro no estômago” pela região.


Num fórum da Rádio Brigantia sobre a “bazuca” europeia", Jorge Fidalgo afirmou não compreender que a ligação do concelho a Bragança e à auto-estrada não esteja incluída nos investimentos. O presidente da câmara espera que se tenha tratado de um esquecimento, porque a obra até já tem o projecto praticamente concluído.

“Do que se trata é uma ponte e dos respectivos acessos, entre Vimioso e Carção, que são cerca de três quilómetros, absolutamente fundamental para ligar o concelho de Vimioso à auto-estrada”, salientou.

Outro dos projectos deixados de fora é a revitalização do Complexo Agro-industrial do Cachão, nos concelhos de Mirandela e Vila Flor. O autarca deste último concelho, Fernando Barros, afirma que contava com a inclusão do investimento no plano para os próximos 5 anos.

“Há áreas, relativamente às empresas e a outras actividades, a que ainda nos podemos candidatar. O importante é que o interior está a concorrer com o litoral e fica sempre prejudicado”, acrescentou.

Segundo a presidente da câmara de Mirandela, Júlia Rodrigues, é notório o centralismo na distribuição do investimento.

“Não sabemos ainda como é que o estado central, que fica com o grande bolo do investimento público, vai depois operacionalizar com as autarquias. De salientar que a nível de empresas o investimento é menor do que aquilo que as empresas esperariam”, referiu.

Também o autarca de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, diz que o plano está muito centrado no litoral. O também vice-presidente da CIM Douro diz que foram esquecidas todas as reivindicações da região.

“Este PRR é uma pequena fraude e uma ilusão. Se formos a lê-lo de uma ponta à outra, concentra os investimentos no litoral e esquece as prioridades do interior e esquece por completo as reivindicações do Douro”, afirmou.

As críticas dos autarcas da região ao Plano de Recuperação e Resiliência, que está em consulta pública até à próxima segunda-feira.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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