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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Artur Nunes “estupefacto” com exclusão de prolongamento do IC-5

 O presidente da Câmara de Miranda Douro (PS), Artur Nunes, disse hoje que ficou "estupefacto" com a exclusão, do Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal (PRR), do prolongamento do IC-5 até aquela sede de concelho.
"Fiquei estupefacto com a exclusão do IC-5 do PPR, porque este prolongamento estava previsto há mais de três anos, prometendo a conclusão dos últimos cinco quilómetros desta rodovia entre Duas Igrejas e Miranda do Douro", disse hoje à Lusa o autarca socialista de Miranda do Douro, no distrito de Bragança.

Segundo o também presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes, o prolongamento do IC-5 está inscrito no Plano Nacional de Investimentos e no Plano de Desenvolvimento Transfronteiriço.

Esta rodovia é tida como estruturante, e faz a ligação à Autoestrada Transmontana, junto o Pópulo, no concelho de Murça, distrito de Vila Real.

"Trata-se com um projeto com maturidade suficiente para fazer parte do PPR, porque desde o início da construção do IC-5 que este prolongamento é reivindicado junto dos sucessivos governos", vincou o autarca transmontano.

Artur Nunes questiona o que mudou desde 2020, quando o prolongamento da IC-5 foi inscrito em vários planos de desenvolvimento para o interior.

"Quando se elaboram planos para combater o despovoamento, quando se elaboram planos para o desenvolvimento do interior ou se pretende retirar do isolamento as regiões de fronteira, não faz sentido a exclusão desta pretensão", vincou.

Artur Nunes admite mesmo que "há má vontade do Governo" em fazer o prolongamento do IC-5 até Miranda do Douro.

O presidente da CIM transmontana recorda que, na última Cimeira Ibérica, um grupo de trabalho construído por espanhóis assumiu também o prolongamento do IC-5 de Miranda do Douro para Espanha.

"Tudo isto é uma desconsideração para com Miranda do Douro e os povos transfronteiriços, nesta região do interior peninsular", concretizou Artur Nunes.

O Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal, para aceder às verbas comunitárias pós-crise da covid-19, prevê 36 reformas e 77 investimentos nas áreas sociais, clima e digitalização, num total de 13,9 mil milhões de euros em subvenções.

Depois de um rascunho apresentado à Comissão Europeia em outubro passado e de um processo de conversações com Bruxelas, o Governo português colocou hoje a versão preliminar e resumida do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) em consulta pública, no qual estipula "19 componentes, que integram por sua vez 36 reformas e 77 investimentos".

O executivo justifica que, "com base no diagnóstico de necessidades e dos desafios", foram definidas três "dimensões estruturantes" de aposta - a da resiliência, da transição climática e da transição digital -, às quais serão alocados 13,9 mil milhões de euros em subvenções a fundo perdido das verbas europeias pós-crise.

No documento, estão também previstos 2,7 mil milhões de euros em empréstimos, mas fonte do executivo garante que "ainda não está assegurado" que Portugal irá recorrer a esta vertente do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, o principal instrumento do novo Fundo de Recuperação da União Europeia.

Previsto está que a maior fatia (61%) das verbas do PRR se destine à área da resiliência, num total de 8,5 mil milhões de euros em subvenções e de 2,4 mil milhões de euros em empréstimos.

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