Em Bragança, o plano já está implementado há quatro anos. Hernâni Dias, o presidente da câmara, garante que a temática das alterações climáticas é, há muito, uma preocupação do município, que tem apostado, por exemplo, na mobilidade urbana sustentável.
“Nós temos tido uma preocupação enorme na adopção de medidas dentro do próprio município, que levam à protecção do ambiente, desde na parte da energia, na parte da mobilidade, na própria ideia que lançámos há três anos para criar a calculadora electrónica para medir a pegada ecológica dos nossos cidadãos”, explicou o autarca.
A DECO também defende que os planos sejam implementados de forma coordenada com os objectivos nacionais e internacionais, tendo em vista o objectivo definido no Acordo de Paris e, simultaneamente, que os municípios, calculem e publiquem nos seus sítios da internet a Pegada Ecológica da sua área de intervenção. Hernâni Dias garante que o concelho está numa posição bastante confortável nesta temática.
O Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas de Bragança prevê as medidas a serem adoptadas pelo município em determinadas situações, nomeadamente fenómenos extremos.
“Foi feito um plano que prevê medidas em determinadas situações, nomeadamente no que tem a ver com o processo de desertificação dos solos, promovendo a plantação de espécies autóctones, e depois temos a capacidade de próprio município de se poder adaptar a fenómenos extremos, como neve, gelo e aí nós temos um plano específico”, referiu.
A DECO afirma que os consumidores têm demonstrado um interesse crescente em contribuir pessoalmente para a transição ecológica e muitos fizeram já mudanças profundas nos hábitos e comportamentos de consumo, desde a alimentação ao tipo de transporte utilizado e à redução energética das suas habitações.
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