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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Moradores de Vilar de Ledra queixam-se de caminho municipal que não oferece segurança e está agora interdito

 Na aldeia de Vilar de Ledra, freguesia de Carvalhais, concelho de Mirandela, nos últimos dois anos, parte de um caminho público tem vindo a ceder, alegadamente, devido à remoção de terras e pedras que sustentam o muro de suporte pelo proprietário do terreno anexo
Na semana passada, a protecção civil do Município decidiu interditar o troço por considerar que já não garantia segurança, devido à ameaça de derrocada.

Alguns habitantes mostram-se revoltados com a situação, alegando que o caminho alternativo não está em condições e não entendem a falta de respostas.

“Em dois anos, nada foi feito, o senhor sempre continuou com a obra. Os engenheiros que vieram aqui não disseram mais nada e estamos em Novembro de 2021 e nada foi feito. Cortaram este acesso e como alternativa temos um caminho que não dá para circular com segurança”, referiu Anabela Nascimento.

Esta habitante de Vilar de Ledra revela mesmo que o condutor da ambulância que iria transportar a sua mãe para uma unidade hospitalar do Porto terá recusado deslocar-se a casa devido às más condições do caminho alternativo.

 “O condutor avisou que assim não pode circular com a ambulância, porque é muito arriscado”, disse.

Outra habitante não esconde a revolta com a demora para resolver este caso que já leva dois anos.

“É lamentável que se passem coisas destas, como é que a ambulância pode passar por aquele caminho alternativo que está cheio de pedras que batem por baixo dos acarros e quando chove ainda fica pior”, disse outra moradora.

Confrontado com estas queixas, o presidente da junta de freguesia de Carvalhais responde em comunicado, garantindo que “desde que teve conhecimento do assunto, fez todas as diligências com as entidades competentes, com sentido de responsabilidade e no estrito cumprimento da lei, lamentando assim o transtorno que tem causado a interdição da Rua”. Nélson Teixeira, revela que, em outubro deste ano, constatou que se encontrava no local uma máquina retroescavadora, que alargava o terreno à medida que o caminho ia desmoronando, tendo mais uma vez chamado a GNR ao local, que mandou suspender os trabalhos. O presidente da junta diz mesmo ter sido informado pelo Município que estão a ser tomadas todas as medidas para a reposição da via o mais rápido possível.

Entretanto, a GNR informa que o caso está mesmo a ser investigado pelo Ministério Público por indícios de se estar perante um crime de destruição de património público.

Escrito por Terra Quente (CIR)
Foto: Terra Quente

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