Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

VALE A PENA SER CLIENTE ANTIGO?

Por: Humberto Pinho da Silva 
(colaborador do "Memórias...e outras coisas...")

Durante decaídas acreditava, na minha inocência, que permanecer na mesma empresa, ou comprar no mesmo estabelecimento comercial, era vantajoso.
Julgava que o freguês de dez ou vinte anos, usufruía tratamento especial.
Estava redondamente enganado. As firmas e empresas, em geral, não beneficiam em: preços ou serviços quem se mantêm fiel.
Pelo contrário: convencem-se que têm o cliente seguro e começam a tosquiá-lo.
Julgo que outrora não era assim; ou pensava que não era.
Meu pai frequentava certa livraria, onde comprava desde livros a material de escritório.
Visitava-a quase diariamente em busca de novidades literárias.
Por ser freguês assíduo e antigo, obtinha descontos de vinte por cento, em tudo que adquiria, e em certos artigos muito mais.
Penso que as empresas – grandes e pequenas, – só teriam a ganhar dando benefícios, em preços e serviços, aos que se mantêm ligados a elas, ao longo de décadas.
Julgava – digo eu, – vantajoso para todos, mas parece que as empresas têm, em geral, opinião diferente.
Agora ninguém ou quase ninguém, se preocupa em agradar, porque a publicidade lá estará para fazer a população adquirir o que não necessita nem deseja. Consegue persuadir com tal eficiência, que o vulgo chega a pensar, que é ele que escolhe, esquecendo-se que não passa de simples bonifrates.

Humberto Pinho da Silva
nasceu em Vila Nova de Gaia, Portugal, a 13 de Novembro de 1944. Frequentou o liceu Alexandre Herculano e o ICP (actual, Instituto Superior de Contabilidade e Administração). Em 1964 publicou, no semanário diocesano de Bragança, o primeiro conto, apadrinhado pelo Prof. Doutor Videira Pires. Tem colaboração espalhada pela imprensa portuguesa, brasileira, alemã, argentina, canadiana e USA. Foi redactor do jornal: “NG” e é o coordenador do Blogue luso-brasileiro "PAZ".

Sem comentários:

Enviar um comentário