É verdade: “A união faz a força”. Não é necessário procurarmos exemplos em arquivos, para darmos como credível a expressão que acabei de formular. De facto, basta tomarmos como exemplo os dois últimos jogos da nossa seleção de futsal.
E o que é que aconteceu com a nossa seleção? Todos sabemos que venceu ambos os jogos, levando, por isso, o País a tornar-se bicampeão europeu da modalidade, título que juntou ao de campeão mundial. Bem podemos, pois, considerá-la recheada de verdadeiros heróis, que, rasgando fronteiras, fizeram admirar, por boas razões, o nome de Portugal em todo o mundo! Este acontecimento tornou-se mais extraordinário pelo facto de, em ambos os casos, tendo estado a perder por 2-0, acabou por vencer as seleções adversárias com a diferença de, num caso,1 golo; e, no outro, de 2 golos.
Eu não me atrevo a duvidar (tal como os comentadores isso deram a perceber), de que, sendo o objetivo vencer, sobretudo pela enorme responsabilidade de defender o título, se criou entre todos esses heróis um tal espírito de solidariedade que nada nem ninguém conseguiu molestá-la.
É provável que outra qualquer equipa, ao ver-se a perder desta maneira, fosse levada a um abatimento coletivo. Mas esta não! E porquê?
Primeiro, pela total interiorização do valor que, por mérito, sabia caber-lhe; segundo, pela persistência e firmeza com que encarou a tarefa que tinha em mãos; terceiro, pelo caráter manifestado na criação dum espírito de corpo com a dureza e o peso dum monólito de granito; quarto, porque, ciente do valor tantas vezes demonstrado por aquela juventude, a assistência, pela reação manifestada em cada lance, lhe ter feito ver que estava a seu lado para aplanar-lhe o caminho a palmilhar até à meta; quinto, pela reserva física e psicológica que lhe serviu de travão para que não houvesse a gravidade de recuos.
Pelo que, deste modo se constatou, a vitória veio recompensar tão subido esforço.
Contudo, vejamos: também não posso duvidar de que, cada um com a sua técnica, aquele grupo de jovens não deixou de seguir, ao milímetro as orientações do treinador, exigidas pela sua tática em que houve, decerto, muita concentração, muito treino, trabalho exaustivo, muito conhecimento das equipas adversárias, não só pela forma de jogar como pela força que lhes era inerente.
Também não duvido de que, por ser um excelente treinador, este não deixou de ouvir sugestões dos jogadores com as quais enriqueceu as decisões a tomar. Tivemos, assim, um corpo excecional formado com a certeza de fazer dobrar o adversário.
Consequentemente, tudo considerado, aquelas vitórias contribuíram para o merecido primeiro lugar no pódio e o reconhecimento do valor de que foi alvo, não só, como vimos, pelo esforço concertado, para o qual voluntariamente abdicou do conforto e de situações previsivelmente atrativas, como também pela obrigação de ter de continuar no caminho a percorrer.
Imaginemos, por absurdo, que alguns jogadores não acatassem as orientações do treinador, teimando em querer fazer valer as suas! Evidentemente que seria o caos, e não haveria vitórias!
Ora, por tudo isto se constata que transitar duma situação embaraçosa e humilhante para uma situação de glória e de confiança não basta querer: à determinação de começar, tem de associar-se a proibição de desistir, prosseguindo sempre, por mais obstáculos que tenham de ser transpostos – situação firmada na força cujas raízes se alimentam de uma solidificada união.
E o que é que aconteceu com a nossa seleção? Todos sabemos que venceu ambos os jogos, levando, por isso, o País a tornar-se bicampeão europeu da modalidade, título que juntou ao de campeão mundial. Bem podemos, pois, considerá-la recheada de verdadeiros heróis, que, rasgando fronteiras, fizeram admirar, por boas razões, o nome de Portugal em todo o mundo! Este acontecimento tornou-se mais extraordinário pelo facto de, em ambos os casos, tendo estado a perder por 2-0, acabou por vencer as seleções adversárias com a diferença de, num caso,1 golo; e, no outro, de 2 golos.
Eu não me atrevo a duvidar (tal como os comentadores isso deram a perceber), de que, sendo o objetivo vencer, sobretudo pela enorme responsabilidade de defender o título, se criou entre todos esses heróis um tal espírito de solidariedade que nada nem ninguém conseguiu molestá-la.
É provável que outra qualquer equipa, ao ver-se a perder desta maneira, fosse levada a um abatimento coletivo. Mas esta não! E porquê?
Primeiro, pela total interiorização do valor que, por mérito, sabia caber-lhe; segundo, pela persistência e firmeza com que encarou a tarefa que tinha em mãos; terceiro, pelo caráter manifestado na criação dum espírito de corpo com a dureza e o peso dum monólito de granito; quarto, porque, ciente do valor tantas vezes demonstrado por aquela juventude, a assistência, pela reação manifestada em cada lance, lhe ter feito ver que estava a seu lado para aplanar-lhe o caminho a palmilhar até à meta; quinto, pela reserva física e psicológica que lhe serviu de travão para que não houvesse a gravidade de recuos.
Pelo que, deste modo se constatou, a vitória veio recompensar tão subido esforço.
Contudo, vejamos: também não posso duvidar de que, cada um com a sua técnica, aquele grupo de jovens não deixou de seguir, ao milímetro as orientações do treinador, exigidas pela sua tática em que houve, decerto, muita concentração, muito treino, trabalho exaustivo, muito conhecimento das equipas adversárias, não só pela forma de jogar como pela força que lhes era inerente.
Também não duvido de que, por ser um excelente treinador, este não deixou de ouvir sugestões dos jogadores com as quais enriqueceu as decisões a tomar. Tivemos, assim, um corpo excecional formado com a certeza de fazer dobrar o adversário.
Consequentemente, tudo considerado, aquelas vitórias contribuíram para o merecido primeiro lugar no pódio e o reconhecimento do valor de que foi alvo, não só, como vimos, pelo esforço concertado, para o qual voluntariamente abdicou do conforto e de situações previsivelmente atrativas, como também pela obrigação de ter de continuar no caminho a percorrer.
Imaginemos, por absurdo, que alguns jogadores não acatassem as orientações do treinador, teimando em querer fazer valer as suas! Evidentemente que seria o caos, e não haveria vitórias!
Ora, por tudo isto se constata que transitar duma situação embaraçosa e humilhante para uma situação de glória e de confiança não basta querer: à determinação de começar, tem de associar-se a proibição de desistir, prosseguindo sempre, por mais obstáculos que tenham de ser transpostos – situação firmada na força cujas raízes se alimentam de uma solidificada união.
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