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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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quinta-feira, 21 de julho de 2022

Falta de água deixa agricultores da região em situação dramática

 Com a seca e com os níveis críticos de água nas barragens, há culturas que podem ter quebras significativas este ano. Em Carrazeda de Ansiães, os agricultores mostram-se desanimados com a falta de água para regar.


João Lopes é produtor de azeite e vinho e já começou a fazer contas aos prejuízos. Para já, o olival é o mais afectado. Por ano produz entre 2 mil a 3 mil litros de azeite, mas prevê que a produção caia 30%.

“Houve logo problema no vingamento, muita flor que não vingou. Com a seca que estamos atravessar, de certeza, que o fruto não vai conseguir vingar”, afirmou.

No que toca à vinha, reconhece que o calor é importante para produzir bom vinho, no entanto temperaturas extremas como as que se têm sentido nos últimos dias, podem afectar a produção.

“Vai cair a produção, porque com a falta de água, há muita uva que não se vai criar e algumas plantas talvez morram com a seca. Pode haver também um desequilíbrio de maturação”, explicou, acrescentando que “não há água para regar”.

Segundo Duarte Borges, produtor de maçã e técnico da Associação de Fruticultores e Viticultores do Planalto de Ansiães, diz que a situação é “bastante dramática”. No caso da maçã, está a ser feita uma gestão rigorosa da água, que pode trazer consequências. Com a planta a receber menos água, pode diminuir para metade a produção este ano.

“Numa situação normal, a recolha de água para regar as macieiras seria através de charcas. Este ano, como o Outono e Inverno foram muito secos não houve, na grande maioria das explorações, capacidade de ter água suficiente para realizar a rega”, explicou.

O Ministério da Agricultura vai abrir um aviso de 12 milhões de euros para apoiar a instalação de sistemas de precisão para o uso da água nas explorações agrícolas.

A seca está a trazer graves prejuízos aos agricultores, nomeadamente de Carrazeda de Ansiães que começam a ficar desanimados com a quebra de produção das culturas, porque não há água para as regar. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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