Ao longo de duas semanas, os jovens, entre os 16 e os 30 anos, provenientes de França, Holanda e, sobretudo, Bélgica, deram nova vida às quatro aldeias e executaram diversos trabalhos comunitários.
“Estiveram em Quintanilha (fizeram a pintura da casa da Sra. Da Ribeira, limpeza da aldeia, do rio, prepararam o recinto da escola para o Quintanilha Rock, pintaram placas de sinalização antigas, o nicho e os muros da aldeia e as fontes), em Palácios, França e Vilarinho de Cova de Lua, onde fizeram limpezas comunitárias, pintura dos cemitérios e igrejas, remarcação dos painéis de sinalização antigos do Parque, compuseram um painel de sinalização na Sra. Da Hera, e fizeram questão de criar uns resguardos em madeira para os caixotos do lixo. Também deram vida aos parques infantis”, explicou Susana Abrantes, coordenadora do projeto desde o seu início, há 24 anos.
Para os habitantes da aldeia, esta presença é bem vinda.
“Foi muito bom, é muito agradável para a aldeia de Quintanilha. Não temos muita gente durante a semana e eles animaram as pessoas e fizeram muitos trabalhos.
As pessoas já estão habituadas pois já há muitos anos que vêm para cá. São muito simpáticos. Uns falam inglês, outros francês, outros por gestos e lá se entendem”, disse Inês Lopes, da aldeia de Quintanilha.
Nelle Pralle é escutiera belga e ficou surpreendida com a “generosidade dos habitantes”.
“Adorei o convívio com os habitantes da aldeia. Todos os dias nos davam legumes, ovos, dizem-nos bom dia e perguntam como estamos.
O trabalho também é agradável. É muito gratificante”, disse ao Mensageiro.
Neste momento está já outro grupo, de 15 escuteiras belgas, na aldeia de Soeira, em Vinhais.
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