Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Deixai-me passar, quero ver as rosas transformadas, em lagartas de vida, em lírios e violetas perfumadas.
Entre lembranças e recordações obsoletas, os meus dedos esguios e vadios, vão rasgar epidermes, romper casulos, e mesmo de alma vazia, deixar nascer, belas e frágeis borboletas!
Crisálias entorpecidas, vacilantes e cheias de medo, vou abrir-lhe as asas, para fazerem frente ao mundo e á vida.
Quero tatuar um anjo na saudade, com corpo de veludo acetinado, e de gala colori-lo e pintá-lo, sem véus nem mantilhas. Vou apenas metamorfoseá-lo.
Desenhar-lhe no rosto e no dorso, pétalas douradas, para que ali, jaza a saudade, sem lágrimas nem partidas, apenas abraços e beijos, eternas primaveras floridas.
Seco meus olhos vermelhos e lacrimosos!
Relembro o sol a florir, uns olhos a sorrir e dias…dias e dias, saudosos!
No luar das horas mortas, fico cada vez mais convicta que Deus escreve direito por linhas tortas.
Entre lembranças e recordações obsoletas, os meus dedos esguios e vadios, vão rasgar epidermes, romper casulos, e mesmo de alma vazia, deixar nascer, belas e frágeis borboletas!
Crisálias entorpecidas, vacilantes e cheias de medo, vou abrir-lhe as asas, para fazerem frente ao mundo e á vida.
Quero tatuar um anjo na saudade, com corpo de veludo acetinado, e de gala colori-lo e pintá-lo, sem véus nem mantilhas. Vou apenas metamorfoseá-lo.
Desenhar-lhe no rosto e no dorso, pétalas douradas, para que ali, jaza a saudade, sem lágrimas nem partidas, apenas abraços e beijos, eternas primaveras floridas.
Seco meus olhos vermelhos e lacrimosos!
Relembro o sol a florir, uns olhos a sorrir e dias…dias e dias, saudosos!
No luar das horas mortas, fico cada vez mais convicta que Deus escreve direito por linhas tortas.
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