Praticamente sem serviços de saúde e com acessos difíceis são os bombeiros que, na maioria das vezes, conseguem a aproximação das pessoas a esses serviços. E fazem isso há quase um século.
Este sábado, a corporação comemorou 90 anos de existência com cerimónias durante toda a tarde.
O presidente da Associação Humanitária de Bombeiros de Vimioso, Hélio Alves, realça que as dificuldades são muitas.
“O preço do quilómetro embora tenha subido este ano, subiu muito pouco, de 51 cêntimos para 57, o gasóleo subiu muito mais. Além dos combustíveis, é também o desgaste do material, temos ambulâncias com 600 mil quilómetros”, afirmou.
Caso não existisse esta corporação de bombeiros em Vimioso, Hélio Alves acredita que morreria muito mais gente.
“Nós aqui estamos, não queria dizer tanto, mas parece que estamos no fim do mundo. Ninguém olha para nós. Sem os bombeiros em Vimioso se calhar morria muita mais gente”, frisou.
Quase um século depois, a corporação de bombeiros de Vimioso sofre dos mesmos males, o isolamento e a dificuldade de acesso continua a ser um problema.
As cerimónias que assinalaram os 90 anos, e que só se realizam de cinco em cinco anos, incluíram condecorações, ida ao cemitério e desfile motorizado, terminando com um jantar convívio entre os bombeiros e as entidades convidadas.
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