Por: António Orlando dos Santos (Bombadas)
(colaborador do "Memórias...e outras coisas...")
Há dias que são como que a imagem desconcertante do mundo. Traz tormenta e sobressalto e às vezes perplexidade.
Refiro -me aos dias passados sob a inclemência da chuva que tem fustigado o Sul e Centro do país e espalhado a tristeza com o volume de precipitação que parece mais um acto de inclemência que a Natureza deixou de encobrir com o Sol macio dos últimos tempos e como que retaliando por tal doçura resolveu trazer a borrasca.
Nós aqui na nossa parte da Natureza temos usufruído de uma estação mais serena e a chuva tendo regressado, não trouxe consigo a fúria que deixou expressa e avisadora nos pecados que mostrou à humanidade que estando há séculos convencida que o planeamento, inteligente e a construção nos sítios certos é algo de desprezível a que a ganância dos dinheiros se sobrepôs e que as forças da Natureza não são para ter em conta. Cogito nestas realidades sentado um pouco preguiçoso num sofá em frente da minha janela que se escancara e me dá um quadro típico de uma tarde de Inverno daqueles que adoçam a Alma e nos fazem cogitar no poder da Natureza que arrasa nuns lados e revivifica noutros, como se fosse um acto de compensar uma parte da humanidade pelos castigos infringidos a outra. É de uma leveza deslumbrante a poalha de chuva que está sobre as terras e os edifícios da parte nascente da cidade. Ao fundo vê-se o Castelo envolto numa penumbra como que semelhante a algo etéreo e deslumbrante e o casario como se fosse mero espectador de um teatro que nos arrebate por nos transportar a um estado de doçura e conforto. Para lá dos vidros da janela há agora um esplendor sobre o espaço que ocupa o novo Parque da Quinta da Trajinha, os do antigo Albergue e a zona dos antigos 4 Caminhos.
Comparo a suavidade deste dia de chuva com as imagens que a TV nos oferece e que são usadas com os mais variados fins, pois que os interesses de uns não são os de outros. Eu por mim que sempre tive a minha preferência pela suavidade e compostura, agradeço aos Deuses a forma como nos têm permitido que a chuva de Inverno faça os campos verdejantes, com aquele verde transmontano, faça correr água nos nossos rios e ribeiros, que faça crescer as plantas e encha as nascentes para que se possa no seu tempo, colherem os frutos das árvores que os homens plantaram e que Deus seja louvado serão colhidos com a alegria que estas terras e gentes sentirão se a Natureza for mãe.
O quadro da grande pintura a preto e branco que é a paisagem que eu desfruto hoje da minha janela, foi visto e revisto por mim tendo o meu espírito sentido uma serenidade absoluta com os matizados e cores fixas de beleza pura deixados pela grande e magnânima Mãe Natureza que nós negligenciamos por omissão e preguiça.
Refiro -me aos dias passados sob a inclemência da chuva que tem fustigado o Sul e Centro do país e espalhado a tristeza com o volume de precipitação que parece mais um acto de inclemência que a Natureza deixou de encobrir com o Sol macio dos últimos tempos e como que retaliando por tal doçura resolveu trazer a borrasca.
Nós aqui na nossa parte da Natureza temos usufruído de uma estação mais serena e a chuva tendo regressado, não trouxe consigo a fúria que deixou expressa e avisadora nos pecados que mostrou à humanidade que estando há séculos convencida que o planeamento, inteligente e a construção nos sítios certos é algo de desprezível a que a ganância dos dinheiros se sobrepôs e que as forças da Natureza não são para ter em conta. Cogito nestas realidades sentado um pouco preguiçoso num sofá em frente da minha janela que se escancara e me dá um quadro típico de uma tarde de Inverno daqueles que adoçam a Alma e nos fazem cogitar no poder da Natureza que arrasa nuns lados e revivifica noutros, como se fosse um acto de compensar uma parte da humanidade pelos castigos infringidos a outra. É de uma leveza deslumbrante a poalha de chuva que está sobre as terras e os edifícios da parte nascente da cidade. Ao fundo vê-se o Castelo envolto numa penumbra como que semelhante a algo etéreo e deslumbrante e o casario como se fosse mero espectador de um teatro que nos arrebate por nos transportar a um estado de doçura e conforto. Para lá dos vidros da janela há agora um esplendor sobre o espaço que ocupa o novo Parque da Quinta da Trajinha, os do antigo Albergue e a zona dos antigos 4 Caminhos.
Comparo a suavidade deste dia de chuva com as imagens que a TV nos oferece e que são usadas com os mais variados fins, pois que os interesses de uns não são os de outros. Eu por mim que sempre tive a minha preferência pela suavidade e compostura, agradeço aos Deuses a forma como nos têm permitido que a chuva de Inverno faça os campos verdejantes, com aquele verde transmontano, faça correr água nos nossos rios e ribeiros, que faça crescer as plantas e encha as nascentes para que se possa no seu tempo, colherem os frutos das árvores que os homens plantaram e que Deus seja louvado serão colhidos com a alegria que estas terras e gentes sentirão se a Natureza for mãe.
O quadro da grande pintura a preto e branco que é a paisagem que eu desfruto hoje da minha janela, foi visto e revisto por mim tendo o meu espírito sentido uma serenidade absoluta com os matizados e cores fixas de beleza pura deixados pela grande e magnânima Mãe Natureza que nós negligenciamos por omissão e preguiça.
Bragança, 14/12/2022
A. O. dos Santos
(Bombadas)
Sem comentários:
Enviar um comentário