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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Banda transmontana Fadomorse celebra os 25 anos amanhã no Casino de Chaves

 Um concerto especial para assinalar uma data marcante


A banda de Mirandela cruza várias estéticas da música moderna com a música tradicional portuguesa e está a celebrar 25 anos de vida. A festa de aniversário é já amanhã, no Casino Solverde de Chaves. Este concerto irrepetível, como o descreve o mentor, compositor e fundador do projecto, Hugo Correia, contará com vários convidados, assim como a Orquestra de Sopros da Academia de Chaves. “Teremos alguns convidados especiais, como o Sérgio Castro, dos Trabalhadores do Comércio, o Paulo Meirinhos, dos Galandum Galundaina, e mais alguma gente da terra, como a Serena Alves. Porquê a Orquestra de Sopros da Academia de Artes de Chaves? Isto foi um projecto apoiado pela DGArtes, em que o principal objectivo é promover o que se faz de melhor em Trás-os-Montes. É um exemplo que temos que divulgar por todo o país para que aquele bairro muito grande para um país tão pequeno, chamado Lisboa, perceba que no Interior as coisas movem-se ao mais alto nível”.

Uma banda transmontana que dedica a sua música aos transmontanos. “O nosso primeiro single, em 2002, que se chama Espelho, tem uma canção tradicional mirandesa, cantada por uma senhora, com 70 anos, numa fusão muito pop e muito rock. O povo transmontano entra de outra forma também, que no fundo é o mais importante. Intervenção. Cantarmos a realidade do Interior, desde a desertificação territorial, aos poucos hábitos culturais, às poucas oportunidades, à falta de pensamento crítico de gentes com um coração tão grande mas que estão ofuscadas porque não têm o privilégio de viver na capital do império. Os discos são todos dedicados ao povo transmontano”.

25 anos que têm sido do agrado do mentor e que correspondem aos objectivos que Hugo Correia traçou para o projecto. “Têm sido 25 anos maravilhosos. Dentro da ambição pessoal que quis para o projecto, todos os objectivos foram cumpridos. Nunca me preocupei muito em que a banda fosse muito divulgada. Tivemos altos e baixos. Poucas bandas tiveram oportunidade de ir tocar ao México, à Malásia, à Suíça e a Espanha como nós fomos, porque em 2008 fizemos um disco mais comercial e eu provei à banda que era muito fácil tocar no mundo inteiro desde que se fizesse um produto assim. Estou muito satisfeito com este percurso”.

Ao longo destes 25 anos já passaram mais de 70 músicos pela banda.

Depois deste concerto de amanhã, em Chaves, os Fadomorse actuam, no dia 12 de Março, na Casa da Música, no Porto.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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