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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Empresário condenado com pena suspensa no caso do botulismo em Bragança

 O empresário acusado em caso de botulismo foi condenado a cinco anos de prisão. Em causa está o caso que envolve quatro pessoas que comeram alheiras alegadamente contaminadas.


O empresário acusado no caso do botulismo em Bragança, em 2015, foi condenado a cinco anos de prisão, com pena suspensa, e a pagar cerca de 30 mil euros a três lesados, informou esta sexta-feira fonte judicial.

A sociedade de que era proprietário, e que também é arguida no processo, foi condenada a pagar uma multa de montante global de 60 mil euros, substituída por uma caução de boa conduta de 65 mil euros, o que implica que ficará livre do encargo se não cometer mais ilícitos no prazo cinco de anos.

O julgamento começou em setembro, sete anos depois da polémica que levou à hospitalização de quatro pessoas, que terão consumido os enchidos numa feira e num restaurante distinguido pela Michelin, e que afetou as vendas dos conhecidos enchidos transmontanos.

No banco dos réus esteve o chef de cozinha de Bragança Luís Portugal e a empresa de que de era gerente, Verdade Transmontana, acusados de quatro crimes de corrupção de substâncias alimentares, agravados pelo resultado.

A acusação concluiu que a causa da doença de quatro pessoas por botulismo, em 2015, se deveu à ingestão de alheiras alegadamente contaminadas com a toxina libertada por uma bactéria, que pode ser fatal.

Um dos lesados não pediu para ser indemnizado no processo e o tribunal decidiu a favor dos outros três, atribuindo um valor global que corresponde a metade do que foi pedido.

O empresário e a sociedade comercial foram acusados de terem “desrespeitado diversas normas higienossanitárias na produção, armazenamento, transporte e comercialização das alheiras, o que terá originado a propagação da bactéria”.

Os factos ocorreram no verão de 2015 e, segundo a acusação, “as alheiras contaminadas foram vendidas nos dias 24 e 27 de agosto, no ‘stand’ da sociedade na Feira Agrival 2015, em Penafiel (Porto), e nos dias 05 e 10 de setembro de 2015, no restaurante explorado pela sociedade, em Bragança.

O caso foi conhecido a 26 de setembro de 2015 quando as autoridades de saúde deram conta dos primeiros casos de botulismo associando-os a alheiras comercializadas com a marca “Origem Transmontana”.

A denúncia teve repercussões num dos mais conhecidos produtos da região, a conhecida alheira de Mirandela, com quebras na vendas na ordem dos 70%, apesar de os produtos em causa não pertencerem a esta zona.

Nos meses seguintes, autoridades locais e nacionais deslocaram-se ao Nordeste Transmontano a defender a qualidade dos produtos regionais e o caso levou mesmo o Governo a assegurar que Portugal é um país com “elevadíssima” segurança alimentar.

O empresário queixou-se naquela ocasião de ter sido vítima de “terrorismo pessoal e empresarial”.

Considerou ainda ter sido apontado por se tratar de “uma figura pública que no mercado nacional era a referência da gastronomia de Trás-os-Montes, que estava entre os melhores chefes nacionais de cozinha, nas melhores lojas do país” e tinha “uma marca líder do mercado da qualidade em Portugal”.

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