“Restaurar o Património, Preservar a Memória” é o nome da mostra que convida todos quantos queiram a participar financeiramente para o restauro das obras que a integram.
São 25 objectos de pintura, escultura, desenho, mobiliário e documentação que estavam escondidos nas reservas do museu e precisam de uma nova vida.
“Pelo seu estado de degradação precisamos de os restaurar para os poder trazer de novo para a colecção permanente e sobretudo preservar estes objectos extraordinários que guardam as memórias da nossa identidade”, explicou Jorge da Costa, director do espaço.
Esta é a primeira exposição de Jorge da Costa como director do museu e, segundo contou, para já, há apenas orçamento para o restauro de algumas peças. Por isso, ainda não se sabe o montante total que este arranjo conjunto pode custar. Ainda assim, sublinha que são verdadeiros tesouros que ali estão expostos.
Presente na inauguração da exposição, no sábado, esteve a Directora Regional de Cultura do Norte. Laura Castro afirmou que o Estado não se está a demitir da sua função, no que toca ao restauro das peças, já que este espaço é da tutela da entidade que dirige.
“Essa é uma das missões dos museus, proteger, salvaguardar, estudar, expor, divulgar as colecções à sua guarda e, portanto a responsabilidade do Estado sobre o património e sobre as colecções museológicas não é posta em causa quando há estas campanhas, como esta que o Museu Abade Baçal está a lançar, que são campanhas que procuram mobilizar a sociedade civil, o meio empresarial para contribuir para protecção do património”, referiu.
A curadoria da exposição é de Jorge da Costa e de Georgina Pessoa. Estas peças podem ser vista até meados de Abril, no Museu do Abade de Baçal.
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