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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Teatro da Garagem - TARTUFO

 Há um Molière que subitamente se atravessa no caminho do Teatro da Garagem. Uma alegre anomalia, isto se pensarmos que a companhia não pratica um teatro de repertório, escorando antes a sua identidade artística nos textos do dramaturgo e encenador Carlos J. Pessoa.


E porquê Molière? E porquê Tartufo (1664), meditação sobre a mentira e a hipocrisia, mas também sobre a essência do teatro, essa máquina infernal de produzir impostura? Com Tartufo, o Teatro da Garagem convida o espectador a revisitar um texto clássico, aqui na tradução da poeta Regina Guimarães, com o pudor de quem reaprende a ler, incentivando-nos a construir pontes entre o passado, o presente e o futuro. “Quando é que somos mais enganados? Quando somos tartufos ou quando somos tartufiados?”, pergunta-nos Carlos J. Pessoa. Num espetáculo de texto e de atores, o encenador olha para o clássico de Molière e descobre um teatro ignóbil que corre no sangue de todas as personagens. 

Um teatro onde não há heróis nem vilões, mas criaturas que produzem e combatem a pestilência, imersas na paranoia de se limparem ou purificarem. “Estaremos condenados à intoxicação pela tartufice?”

Texto: Molière . Tradução: Regina Guimarães . Encenação e Dramaturgia: Carlos J. Pessoa Música e Sonoplastia: Daniel Cervantes . Cenografia e Figurinos: Sérgio Loureiro Desenho de Luz: Nuno Samora . Operação de Luz: André Carinha Mateus Assistência de Encenação: Ana Palma . Direção de Produção: Raquel Matos Registo Fotográfico: Carlos Porfírio / Puro Conceito . Interpretação: Ana Palma, Joana Raio, Miguel Damião, Paula Só, Sérgio Silva, Susana Blazer.

Teatro Municipal de Bragança - AUDITÓRIO • M12 • 100 min. - 11 FEVEREIRO 2023 - 21H - 6,00 EUROS

Bilhetes AQUI.

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