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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 3 de dezembro de 2023

DIRETORA DO LRTM SOB ESCUTA: “NÃO INTERESSA QUE MORRA TODA A GENTE”

 A principal suspeita da operação “Gota d’Água” foi apanhada em centenas de escutas. A TVI teve acesso ao despacho de indiciação onde a diretora do Laboratório Regional de Trás-os-Montes, Toniette da Cruz, chegou a afirmar que se realmente ela estivesse sobre escuta ia para a cadeia, no dia 17 de outubro de 2023.


De acordo com a informação divulgada pela TVI, são centenas as escutas onde os arguidos da operação “Gota d’Água” falam sobre o esquema de adulteração de análises e resultados da água de consumo humano e de piscinas.

Na indiciação à qual a TVI e a CNN tiveram acesso encontravam-se, entre outros, os relatórios das piscinas do Pena Park Hotel que davam conta de que poderia estar em causa graves infeções para as pessoas, à qual Toniette da Cruz respondeu, a 23 de julho de 2023, “Oh, não interessa (…) que morra toda a gente… oh, mas alguém morre?”.

A diretora do laboratório encontra-se em prisão domiciliária depois de ter sido apanhada em conversas telefónicas com os funcionários da infraestrutura e com elementos das empresas municipais e entidades gestoras.

Segundo a Polícia Judiciária (PJ), os arguidos suspeitos foram alvo de escutas telefónicas durante meses pela PJ de Vila Real, sendo desta forma registadas algumas conversas que comprovam as contaminações.

Segundo uma fonte do Canal N, durante estas conversas telefónicas eram discutidos, entre alguns dos arguidos, os resultados de determinadas análises de água que não apresentavam os valores próprios para consumo. Optando então por adulterar os resultados finais.

Recorde-se que a operação incide sobre a atividade fraudulenta do LRTM responsável pela colheita e análise de águas destinadas ao consumo humano, águas residuais, águas balneares, piscinas, ribeiras, furos e poços, entre outros.

Jornalista: Lara Torrado

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