De acordo com a informação divulgada pela TVI, são centenas as escutas onde os arguidos da operação “Gota d’Água” falam sobre o esquema de adulteração de análises e resultados da água de consumo humano e de piscinas.
Na indiciação à qual a TVI e a CNN tiveram acesso encontravam-se, entre outros, os relatórios das piscinas do Pena Park Hotel que davam conta de que poderia estar em causa graves infeções para as pessoas, à qual Toniette da Cruz respondeu, a 23 de julho de 2023, “Oh, não interessa (…) que morra toda a gente… oh, mas alguém morre?”.
A diretora do laboratório encontra-se em prisão domiciliária depois de ter sido apanhada em conversas telefónicas com os funcionários da infraestrutura e com elementos das empresas municipais e entidades gestoras.
Segundo a Polícia Judiciária (PJ), os arguidos suspeitos foram alvo de escutas telefónicas durante meses pela PJ de Vila Real, sendo desta forma registadas algumas conversas que comprovam as contaminações.
Segundo uma fonte do Canal N, durante estas conversas telefónicas eram discutidos, entre alguns dos arguidos, os resultados de determinadas análises de água que não apresentavam os valores próprios para consumo. Optando então por adulterar os resultados finais.
Recorde-se que a operação incide sobre a atividade fraudulenta do LRTM responsável pela colheita e análise de águas destinadas ao consumo humano, águas residuais, águas balneares, piscinas, ribeiras, furos e poços, entre outros.
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