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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 23 de novembro de 2025

Dois tesouros nacionais da língua lusitana

 Em 1997, num terreno privado de Arronches, foi descoberta uma laje provavelmente dos séculos II ou I a.C. em língua lusitana.

A laje do Monte do Coelho. Encontrada em 1997, no Monte do Coelho (Arronches) por um proprietário rural que disso deu conta ao arqueólogo Jorge de Oliveira, a laje foi classificada em 2021 como Tesouro Nacional. Fotografia de Jorge de Oliveira.

Parece inverosímil, mas na transição do século XX para o século XXI ainda se realizaram descobertas notáveis. Em 1997, num terreno privado de Arronches, foi descoberta uma laje provavelmente dos séculos II ou I a.C. em língua lusitana. O arqueólogo Jorge de Oliveira e o epigrafista José de Encarnação publicaram o achado e garantiram a salvaguarda do mesmo, que se destinava à ornamentação de uma casa privada.

Conhecem-se poucas inscrições em língua lusitana. O latim, trazido pelos romanos, rapidamente se consolidou. Conhecem-se poucos exemplares em lusitano, todos já gravados em caracteres latinos. Antes, já se conhecia a bonita pedra de Lamas de Moledo, um bloco granítico de contornos arredondados sobre o qual se encontra uma legenda epigráfica bilingue (em latim e em lusitano), em que parece ser dito que uma entidade (os Veaminicori) teria oferecido sacrifícios animais a diversas divindades locais, entre elas Crougia Macareaicus e Iovea Caielobrigus.

O bloco de Lamas de Moledo. Classificado como Imóvel de Interesse Público, o bloco já era conhecido há largas décadas, mas só agora se encontra resguardado das inclemências do clima. Fotografia de João Pedro Pinto/Eon, Indústrias Criativas.

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