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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Vimioso e Vinhais estão entre os vinte concelhos com menor poder de compra do país

 Vimioso e Vinhais pertencem à lista dos concelhos com menor poder de compra do país. Ocupam o terceiro e quarto lugar, respetivamente.


Os dados foram avançados pelo Instituto Nacional de Estatística, que mostram que em 2023 os dois concelhos transmontanos se encontram, nos 20 com menos poder de compra. Nesta matéria, são os municípios junto às áreas metropolitanas que se continuam a destacar em comparação ao resto de Portugal continental.

Segundo os dados, será necessário viver numa capital de distrito para se estar acima da média.

O presidente da Câmara de Vimioso, António Santos, reage aos números com revolta e responsabiliza o Governo pela falta de investimento público. “Enquanto autarca e preocupado em defender os interesses das pessoas que vivem naquele concelho, naturalmente que é revoltante porque, à imagem do que acontece com os outros territórios do interior, nomeadamente o distrito de Bragança, não é responsabilidade das autarquias. Isto é falta de investimento público do poder central, que se esqueceu ao longo dos últimos 50 anos de investir de acordo com as necessidades das populações e de as fixar”, apontou.

De acordo com o estudo, é no interior norte que a população tem menos capacidade de adquirir bens e serviços.

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim, defende que todos os portugueses merecem o mesmo nível de oportunidade e que é necessário aplicar políticas para inverter o cenário que se verifica no interior. “Portugal continua a ser um país em que, décadas após décadas, não conseguimos ainda ultrapassar esse problema estrutural que é a literalização do desenvolvimento. É preciso política para inverter essa lógica designadamente, no que tange ao desenvolvimento do interior. E é exatamente isso que nós estamos a fazer, embora se calhar até já venha de trás, que é a ideia de que o litoral tem vários polos de desenvolvimento e o interior fica cada vez mais abandonado. Nós não acreditamos nessa lógica de desenvolvimento, nós queremos que o desenvolvimento seja homogéneo porque todos os portugueses merecem o mesmo nível de oportunidade”, reforçou o ministro, à margem da Festa da Castanha, em Vinhais, onde marcou presença na passada sexta-feira.

Os municípios que lideram a tabela com maior poder de compra são Lisboa, Porto e Oeiras.

Escrito por Rádio Brigantia
Jornalista: Rita Teixeira

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