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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 20 de março de 2012

Mogadouro: Construção do IC5 provocou "atentado ambiental " que poderia ser evitado


O presidente da Câmara de Mogadouro disse hoje que a construção do IC5 provocou "um autêntico atentado ambiental" nas serras de Zava e Figueira, naquele concelho transmontano e recordou que nem os defensores do meio ambiente protestaram.
"A construção do IC5 agrediu extraordinariamente uma importante área natural, com complacência de organizações ambientalistas que permitiram o desventrar de duas serras que se situam nas proximidades da vila de Mogadouro", disse à Lusa Moraes Machado.
A empresa Estradas de Portugal anunciou, na sexta-feira, a abertura ao tráfego da totalidade do IC5 para a segunda quinzena de maio.
Segundo Moraes Machado, o que inicialmente estava planeado para que o IC5 transpusesse as serras que ladeiam a vila transmontana era a construção de um túnel na parte de trás de serra de Zava.
De acordo com o autarca, evitava-se assim o "enorme" impacto visual provocado pelas terraplanagens que "rasgaram as duas serras".
"Estas obras abandalharam por completo a paisagem da serra de Zava", frisou o autarca.
A largura da via é outra das críticas assumidas pelo autarca: deveria ter "três fachas de rodagem amplas", o que não acontece na maior parte do traçado do IC5.
"Quando o tráfego começar a ser desviado do Alto do Pópulo (IP4) para Miranda do Douro, para assim os automobilistas fugirem ao pagamento de portagem na autoestrada transmontana, o trânsito vai ficar congestionado devido à passagem de veículos pesados", alertou Moraes Machado.
O autarca de Mogadouro disse que os ambientalistas andam mais preocupados com a construção das barragens em Trás-os-Montes do que propriamente com situações bem mais constrangedoras para o meio ambiente.
"Apesar de todos estes defeitos, considero o IC5 uma via estruturante, que vai ajudar no desenvolvimento económico dos concelhos mais periféricos do sul do distrito de Bragança", concluiu o autarca.
Em nota enviada à Lusa, a Ascendi, empresa titular da concessão Douro Interior, disse que "a execução da obra foi realizada de acordo com o projeto aprovado pelas entidades competentes, ouvidas que foram todas partes interessadas".


FYP.
Lusa

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