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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
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terça-feira, 20 de março de 2012
Mogadouro: Construção do IC5 provocou "atentado ambiental " que poderia ser evitado
O presidente da Câmara de Mogadouro disse hoje que a construção do IC5 provocou "um autêntico atentado ambiental" nas serras de Zava e Figueira, naquele concelho transmontano e recordou que nem os defensores do meio ambiente protestaram.
"A construção do IC5 agrediu extraordinariamente uma importante área natural, com complacência de organizações ambientalistas que permitiram o desventrar de duas serras que se situam nas proximidades da vila de Mogadouro", disse à Lusa Moraes Machado.
A empresa Estradas de Portugal anunciou, na sexta-feira, a abertura ao tráfego da totalidade do IC5 para a segunda quinzena de maio.
Segundo Moraes Machado, o que inicialmente estava planeado para que o IC5 transpusesse as serras que ladeiam a vila transmontana era a construção de um túnel na parte de trás de serra de Zava.
De acordo com o autarca, evitava-se assim o "enorme" impacto visual provocado pelas terraplanagens que "rasgaram as duas serras".
"Estas obras abandalharam por completo a paisagem da serra de Zava", frisou o autarca.
A largura da via é outra das críticas assumidas pelo autarca: deveria ter "três fachas de rodagem amplas", o que não acontece na maior parte do traçado do IC5.
"Quando o tráfego começar a ser desviado do Alto do Pópulo (IP4) para Miranda do Douro, para assim os automobilistas fugirem ao pagamento de portagem na autoestrada transmontana, o trânsito vai ficar congestionado devido à passagem de veículos pesados", alertou Moraes Machado.
O autarca de Mogadouro disse que os ambientalistas andam mais preocupados com a construção das barragens em Trás-os-Montes do que propriamente com situações bem mais constrangedoras para o meio ambiente.
"Apesar de todos estes defeitos, considero o IC5 uma via estruturante, que vai ajudar no desenvolvimento económico dos concelhos mais periféricos do sul do distrito de Bragança", concluiu o autarca.
Em nota enviada à Lusa, a Ascendi, empresa titular da concessão Douro Interior, disse que "a execução da obra foi realizada de acordo com o projeto aprovado pelas entidades competentes, ouvidas que foram todas partes interessadas".
FYP.
Lusa
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