Teatro Municipal de Bragança
10-03-2012
21h30
Entrada: Preços N/D
Reservas: 273302740 / 27330274
Coprodução Ensemble - Sociedade de Atores, Festival Temps d'Images e SLTM, com texto de Jean Cocteau, tradução de Alexandra Moreira da Silva, conceção e encenação de Carlos Pimenta, música original de Dead Combo e interpretação de Emília Silvestre.
Do seu quarto em desordem, uma mulher telefona ao amante que acaba de a abandonar. O telefone surge, nesta situação, como único elemento capaz de estabelecer a comunicação entre a solidão da mulher e os lugares de ausência do ex-amante. "Dantes", escreve Cocteau, "as pessoas viam-se. Podíamos perder a cabeça, esquecer as promessas feitas, arriscar o impossível, convencer aqueles que adorávamos através de um beijo ou de um abraço. Um olhar podia mudar tudo. Mas, com este aparelho, o que acabou, acabou". Nesta obra, cheia de palavras e de silêncios, o telefone enquanto mediador da expressão dos sentimentos revela-se essencial. Mas o que é hoje a voz humana, mais de setenta anos passados sobre a escrita da peça?
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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
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