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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Feiras do folar da região ainda resistem à crise

A crise não afectou as feiras do folar que decorreram durante o fim-de-semana. Em Izeda, no concelho de Bragança, a animação ajudou a atrair gente à feira e a venda de folar até aumentou. O presidente da Associação para o Desenvolvimento da Região de Izeda, Rui Simão, faz um balanço positivo da feira do folar.
“Pela nossa contabilidade passaram por cá cerca de 3500 visitantes, o que significa que aumentaram em relação ao ano passado. Também vendemos cerca de 3 mil quilos de folar, o que é muito bom para a época de crise em que estamos. No artesanato é que se notou alguns descontentamento de alguns expositores, que venderam pouco, mas também acho que é normal tendo em conta a época difícil que o País atravessa”, realça Rui Simão.
Em Valpaços o folar também foi rei durante o fim-de-semana. O vice-presidente da autarquia local, Amílcar Castro, diz que este ano passou mais gente pela feira e os produtores também aumentaram as vendas de folar e de produtos da terra.
“Superou as expectativas. Inicialmente estávamos com algum receio atendendo à crise que está instalada e atendendo que as feiras nos concelhos limítrofes do concelho de Valpaços tiveram uma queda ao nível do volume de vendas. Porém estamos satisfeitos, porque em termos de volume de negócios conseguimos aumentar relativamente ao ano transacto. Tivemos muitas excursões e apontamos para mais 4 a 5 mil pessoas em relação ao ano passado”, constata o autarca.

  Já em Caçarelhos, no concelho de Vimioso, a Feira foi dedicada ao pão, que ainda é cozido nos tradicionais fornos a lenha. Ontem a aldeia encheu-se de gente e os expositores garantem que o negócio corre sempre bem.
“Tem corrido bem. Já vendi muito pão. Já vendi umas 14 ou 15 fogaças centeias. Aquilo que as pessoas mais procuram é o pão caseiro”, afirma Augusta Martins.
“Tem corrido bem. É uma feira que as pessoas gostam muito, porque é um meio pequeno e é um convívio, garante Armandina Preto.
“Tenho vendido praticamente tudo. Tem saído bem o mel, os pastéis de nata caseiros e o pão. Tenho tido boas vendas”, realça Sónia Alves.
As feiras do folar da região a passarem ao lado da crise.


Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt

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