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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A alma do abade

Local: Agrochão, VINHAIS, BRAGANÇA

Houve noutros tempos na aldeia de Agrochão um padre que andava sempre a dizer “ai vida, vida!”, lamentando-se por tudo e por nada. Chamavam-lhe, por isso, o “Abade vida-vida”. 
Um dia morreu. E daí a algum tempo, segundo diz o povo, quem passasse à meia noite junto à sua casa, ouvia a voz do padre lá dentro, que continuava a exclamar: “Ai vida, vida!” 
Esta foi razão bastante para que ninguém mais quisesse morar naquela casa. E, mesmo hoje, as pessoas evitam passar perto dela, sobretudo durante a noite. É conhecida como a “casa do abade”, e encontra-se em ruínas. O povo acredita ainda que a alma do padre continua a habitá-la.

Fonte:PARAFITA, Alexandre O Maravilhoso Popular - Lendas, contos, mitos

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