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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Bragança - Dívida do município baixou


O Brigantia Ecopark vai ser construído com 10 anos de atraso, defendem os socialistas
A taxa de execução da Câmara de Bragança em 2011 foi de 83,54%, um ligeiro aumento face ao ano passado. Este número coloca o município acima da média nacional. Estes valores foram apresentados na última Assembleia Municipal, no dia 27 de Abril, altura em que foi divulgado o relatório de contas e o relatório de uma auditoria externa às contas, que para Luís Pires, do PS, “apenas expressa a conformidade de contas”. Para o socialista, “o relatório pode ser muito direitinho, com os parâmetros todos adequados, sem erros, o recibo pode estar muito bem feito, mas a concretização dessas obras pode ser o vector mais importante para a população”.
O PS tem criticado o Executivo camarário pelas suas opções de investimento. “A cidade está num estado de estagnação completa, não há fomento da actividade económica e a Câmara teria essa responsabilidade”, afirmou Luís Pires, que considera que as apostas têm sido “erradas” porque são “complementares para outras como a criação de emprego”. Dá como exemplo o investimento em equipamentos culturais, “que são importantes, mas é um acessório”. Por isso defende que as áreas de localização empresarial e o Brigantia Ecopark deviam ter sido prioritários. “o Ecopark Veio com um atraso de 10 anos, é muito mais importante que o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais. A autarquia devia em tempo útil ter criado um espaço para instalação de empresas, com oferta de terrenos ou a venda a 1 cêntimo”, enumerou.
O autarca local, Jorge Nunes, explicou que o resultado líquido das contas é positivo. A receita bruta arrecadada pela autarquia foi de 33.993.090,62 euros e uma receita liquida de 31.921.555, 17 euros. A despesa corrente também diminuiu face ao ano de 2010, o que o presidente explica “pela gestão muito afinada”. A dívida voltou a diminuir, “quando a generalidade dos municípios anda com duas ou três vezes o Orçamento do ano para alem daqueles que estão em situação de ruptura ou de reequilíbrio financeiro”, explicou o edil. O endividamento em termos gerais diminuiu 10,71 por cento (cerca de 1,6 milhões de euros), a dívida a médio prazo baixou cerca de 405 mil euros e a dívida a médio e longo prazo decresceu 1,6 milhões de euros. 
A dívida total anda pelos 12 milhões de euros. Bragança voltou a melhorar as contas, apesar de fazer grandes investimentos. “O saldo de 2011 é francamente positivo num quadro que é muito difícil no país”, acrescentou. Os saldos, corrente, orçamental e efectivos são positivos. A receita bruta superou as despesas correntes em 2.756.575,93 euros destinada a investimento. 
Na receita corrente a autarquia superou os objectivos que tinha previstos, enquanto que na receita de capital se verificou uma arrecadação inferior à prevista “em resultado da diminuição das transferências de capital”, nomeadamente as dificuldades de recebimentos e de aprovações ao nível da execução do QREN. Este ano a Câmara vai fazer o terceiro maior investimento dos últimos 15 anos. Em marcha estão vários grandes investimentos. Já em fase de execução está o projecto de requalificação do Forte de São João de Deus, em Maio deverão iniciar-se as obras da primeira fase do Parque de Ciência e Tecnologia. 
Também vai ser requalificado o espaço da feira, cujo concurso público está a decorrer, vai ser construído um espaço para a realização de concursos de raças autóctones e a recuperação da envolvente do estádio municipal. “Não temos mais concursos para abrir porque não estamos com um investimento demasiado elevado, sendo certo que no final de 2012 queremos manter o total equilíbrio das contas como temos feito até ao momento”, descreveu o edil.


Por: G.L.
in:mdb.pt

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