Foto: Glória Lopes |
O presidente da Câmara de Miranda do Douro (PS) defendeu, esta terça-feira, que o Ministério da Justiça não tem argumentos para encerrar o tribunal judicial do concelho, já que há condições reunidas para a sua manutenção.
"O proposto pela tutela não passa de uma intenção de encerrar o tribunal, contudo é uma preocupação que temos de ter. Porém, acredito que não há argumentos para acabar com este serviço público no concelho de Miranda do Douro", disse à Lusa Artur Nunes.
O autarca socialista acrescentou ainda que "dos seis itens" que fazem parte da avaliação que propõe o encerramento dos tribunais, o de Miranda do Douro responde a todos de foram positiva, pese o facto do número de processo exigidos seja um pouco inferior ao 250 como estipulado.
"Tudo isto não passa de um estudo, que deverá ser reavaliado e repensado. Se o anterior estudo que propunha o encerramento de quatro tribunais do distrito de Bragança não fazia sentido, este segundo documento faz ainda muito menos", apreciou o autarca.
Para Artur Nunes, o encerramento dos tribunais é uma verdadeira machadada na interioridade, principalmente nos concelhos mais periféricos.
"A resolução dos problemas das populações do interior acaba por ser posta em causa", concluiu o autarca de Miranda do Douro.
A segunda proposta da reorganização no distrito de Bragança prevê o encerramento de seis tribunais, em Alfandega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Miranda do Douro, Vinhais, Vimioso e Vila Flor.
in:jn.pt
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