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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Vimioso - “O lobo não é perigoso”

A proteção do lobo enquanto espécie em risco de extinção foi o ponto-chave das Jornadas Transnacionais para a Agrocompatibilidade e Coexistência da Pecuária e do Lobo, que decorreram em Vimioso.
Durante dois dias, especialistas portugueses e espanhóis debateram soluções, de forma a assegurar a coexistência da Pecuária e do Lobo. A organização partiu da CoraNE, com apoio do Proder, no âmbito do projecto de cooperação transnacional Wolf Wild Life & Farmers.
José Lourenço, biólogo do Parque Natural do Montesinho, acredita que é possível manter esta convivência nos dias de hoje. Para o técnico, “o lobo não é perigoso, mas é essencial introduzir medidas que o protejam. Rever o regulamento de protecção do Lobo Ibérico é uma das soluções”, salienta o técnico.
Além disso, “os mecanismos de compensação da perda de rendimentos na Agricultura também deviam contemplar medidas direccionadas à protecção do lobo. A própria legislação cinegética deveria contemplar medidas de gestão, nomeadamente a nível do exercício da caça maior, que não pusesse em causa o lobo, nomeadamente a caça de salto”, sustenta o responsável.
A grande meta das jornadas foi garantir uma relação harmoniosa entre pastores e lobos. José Lourenço admite que são precisas estratégias que permitam manter os rebanhos protegidos dos possíveis ataques dos lobos. Para isso é necessário estar atento às condições de segurança dos animais, nomeadamente “às circunstâncias em que são guardados os rebanhos, ao parqueamento dos rebanhos para as sestas, e ao parqueamento dos rebanhos para passar a noite no Verão, entre outras.


in:jornalnordeste.com

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