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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Padres abandonam sacerdócio - Descoberta de novas vocações leva párocos de Palaçoulo e Mascarenhas


Em menos de um ano, a diocese de Bragança-Miranda perdeu dois padres, que decidiram abandonar o trabalho espiritual, após descobrirem novas vocações. 
Manuel Ribeiro era responsável pela paróquia de Palaçoulo (Miranda do Douro) até deixar o sacerdócio em Outubro do ano passado. António Leça seguiu-lhe as pisadas e abandonou a paróquia de Mascarenhas (Mirandela) há escassas semanas.
Confrontado com esta situação, o bispo da Diocese Bragança- Miranda, D. José Cordeiro, esclarece que António Leça e Manuel Ribeiro não puseram fim à vida sacerdotal para contraírem matrimónio, pelo menos de imediato. Fizeram-no, sim, por razões do “foro íntimo” e por questões relacionadas com a “redefinição da sua própria vida”. “É algo que já vinha há algum tempo e com toda a caridade e com toda a amizade como pai, como pastor, como amigo e como irmão tentei acompanhar e continuo a acompanhar para o bem deles próprios”, salienta o prelado.
“É algo que aconteceu no passado, acontece no presente e irá acontecer no futuro”, admite bispo 
Para D. José Cordeiro, esta é uma situação natural. “É algo que aconteceu no passado, acontece no presente e irá acontecer no futuro”, acrescenta.
O bispo diocesano desdramatiza e diz que não está preocupado com o facto de haver padres a seguirem outros caminhos. “A mim não me preocupa, a mim ocupa-me, porque o presbitério é a glória do bispo. Se eles estão mal eu também estou mal. Por isso, procuro estar o mais próximo possível e gerar o máximo da comunhão e também de liberdade, porque quando as pessoas sentirem que já não é este o seu caminho, da minha parte sentirem o máximo de caridade pastoral”, defende o prelado. Além disso, D. José Cordeiro enaltece que não é por falta de acompanhamento do bispo ou do presbitério que estes padres deixam a vida dedicada à Igreja.
Recorde-se que nos últimos 11 anos foram nove os sacerdotes que deixaram a vida ligada à Igreja. A maioria deles contraiu matrimónio e já tem filhos.


in:jornalnordeste.com

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