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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
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quarta-feira, 23 de maio de 2012
Padres abandonam sacerdócio - Descoberta de novas vocações leva párocos de Palaçoulo e Mascarenhas
Em menos de um ano, a diocese de Bragança-Miranda perdeu dois padres, que decidiram abandonar o trabalho espiritual, após descobrirem novas vocações.
Manuel Ribeiro era responsável pela paróquia de Palaçoulo (Miranda do Douro) até deixar o sacerdócio em Outubro do ano passado. António Leça seguiu-lhe as pisadas e abandonou a paróquia de Mascarenhas (Mirandela) há escassas semanas.
Confrontado com esta situação, o bispo da Diocese Bragança- Miranda, D. José Cordeiro, esclarece que António Leça e Manuel Ribeiro não puseram fim à vida sacerdotal para contraírem matrimónio, pelo menos de imediato. Fizeram-no, sim, por razões do “foro íntimo” e por questões relacionadas com a “redefinição da sua própria vida”. “É algo que já vinha há algum tempo e com toda a caridade e com toda a amizade como pai, como pastor, como amigo e como irmão tentei acompanhar e continuo a acompanhar para o bem deles próprios”, salienta o prelado.
“É algo que aconteceu no passado, acontece no presente e irá acontecer no futuro”, admite bispo
Para D. José Cordeiro, esta é uma situação natural. “É algo que aconteceu no passado, acontece no presente e irá acontecer no futuro”, acrescenta.
O bispo diocesano desdramatiza e diz que não está preocupado com o facto de haver padres a seguirem outros caminhos. “A mim não me preocupa, a mim ocupa-me, porque o presbitério é a glória do bispo. Se eles estão mal eu também estou mal. Por isso, procuro estar o mais próximo possível e gerar o máximo da comunhão e também de liberdade, porque quando as pessoas sentirem que já não é este o seu caminho, da minha parte sentirem o máximo de caridade pastoral”, defende o prelado. Além disso, D. José Cordeiro enaltece que não é por falta de acompanhamento do bispo ou do presbitério que estes padres deixam a vida dedicada à Igreja.
Recorde-se que nos últimos 11 anos foram nove os sacerdotes que deixaram a vida ligada à Igreja. A maioria deles contraiu matrimónio e já tem filhos.
in:jornalnordeste.com
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