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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Consórcio de Luís Montez compra Pavilhão Atlântico por 21,2 milhões de euros

SABEIS QUEM É O LUÍS MONTEZ? É O GENRO DO QUE DIZ QUE A REFORMA NÃO LHE CHEGA PARA AS DESPESAS. O PALHAÇO...DO BOLO REI!
O consórcio Arena Atlântico, constituído por Luís Montez, dono da Música no Coração, Álvaro Ramos, da Ritmos&Blues, e a actual equipa de gestão do Pavilhão Atlântico ganhou o concurso de compra daquele pavilhão, por 21,2 milhões de euros.

O vencedor foi escolhido essencialmente pela questão do preço, já que as propostas se equilibravam nas restantes exigências do caderno de encargos, especificou a ministra da Agricultura, Mar e Organização do Território, Assunção Cristas, no final da reunião do Conselho de Ministros.
Luís Montez, genro de Cavaco Silva, deixa assim para trás o consórcio liderado pela CIP – Confederação da Indústria Portuguesa, que integra também a consultora Cunha Vaz & Associados e a Normex, e ainda a empresa multinacional AEG, que opera na área do entretenimento.
Com a venda ao consórcio Arena Atlântico por 21,2 milhões de euros, o Estado consegue mesmo encaixar quase o valor máximo da avaliação que fora feita, entre os 17,4 e os 21,5 milhões de euros. O consórcio liderado pela CIP ofereceu 18,5 milhões de euros, enquanto a multinacional AEG propôs 16,5 milhões de euros.
A construção do pavilhão, uma das obras emblemáticas da Expo-98, custou na altura o equivalente a cerca de 50 milhões de euros e estima-se que o orçamento da sua manutenção anual ascenda aos 600 mil euros.
Em termos formais, o negócio inclui a venda da sociedade Atlântico – Pavilhão Multiusos de Lisboa, S.A., proprietária do pavilhão, e da empresa de bilhética associada, a Blueticket, S.A.
Além do melhor preço, o caderno de encargos exigia que as propostas promovessem a “estabilidade da gestão do imóvel”, bem como preservassem “a vocação de sala de espectáculos com uma programação activa, relevante, diversificada”, para que a infraestrutura fosse “um pólo dinamizador da economia local e nacional”, realizando grande eventos, descreveu Assunção Cristas. Os concorrentes tiveram que entregar um plano de negócios a quatro anos, detalhado, para as duas empresas, que deveria incluir garantias de financiamento bem como projectos de investimento e expectativas quanto ao quadro de funcionários.
“O critério que nos permitiu fazer melhor seriação e desempate foi o da maximização do encaixe financeiro”, afirmou, já que os três concorrentes cumpriam na plenitude todos os critérios, incluindo as garantias financeiras. O comunicado do Conselho de Ministros diz que a proposta vencedora destacou-se também "por apresentar um sólido compromisso de realizar um plano de actividades coerente, de preservar os postos de trabalho, de assegurar uma estrutura accionista e de assumir um plano de estabilidade e garantia que acautelam a estabilidade da gestão" do pavilhão e a preservação da sua vocação.
Para além de Luís Montez - que apesar de dono da promotora de espectáculos Música no Coração entra no consórcio a título individual - e da Ritmos&Blues, e da actual equipa de gestão do Atlântico - liderada por Jaime Fernandes e Jorge Silva -, o consórcio vencedor integra, na vertente financeira, um fundo de capital de risco do Banco Espírito Santo, o BESPME. Além de financiar a operação, o BES também esteve ao lado de Luís Montez na qualidade de assessor financeiro do empresário, enquanto o Banco BIG, de Carlos Rodrigues, foi o consultor da equipa de quadros do pavilhão que se aliou ao consórcio vencedor e da Ritmo&Blues.
Realçando ter sido um “processo aberto” e que não estava obrigado a ser decidido em Conselho de Ministros, a ministra contou que foram “contactadas 27 entidades com perfil comercial ou financeiro que poderia ser interessante para este equipamento”. A Parque Expo registou várias consultas e no final recebeu três propostas concretas de aquisição do pavilhão, que passaram à fase de negociação. Essa fase de negociação foi conduzida pela Parque Expo, com o apoio de assessores financeiros e jurídicos – modelo que aliás será seguido em todas as privatizações que o Estado tenciona levar a cabo.


Jornal Público

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