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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Linha do Tua - Autarquias estão a ser ouvidas no processo de desclassificação da linha

As autarquias abrangidas pelo ramal da Linha do Tua anunciaram hoje que estão a ser chamadas a pronunciar-se sobre o processo de desclassificação desta via, pedido pela REFER e que está incluído no Plano de Transportes apresentado em março.
O pedido de pronúncia feito pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT), que é quem está a coordenar o processo, chegou aos municípios transmontanos na semana passada e as autarquias têm 15 dias para tomar uma posição. A Linha do Tua chegou a ligar Carrazeda de Ansiães até Bragança, passando por Vila Flor, Mirandela e Macedo de Cavaleiros.
A agência Lusa tentou obter esclarecimentos sobre este processo junto da REFER, gestora da infraestrutura rodoviária, mas até ao momento não obteve qualquer resposta por parte da empresa pública.
A linha encontra-se suspensa desde 2008, depois de quatro acidentes com vítimas mortais.
Autarcas preocupados com falta de transportes alternativos
O presidente da Câmara de Mirandela, António Branco, disse à agência Lusa que está a preparar “a contestação ao pedido de desclassificação” da Linha do Tua.
A “principal preocupação” deste município é o cumprimento do protocolo assinado com a REFER e o IMTT, há um ano, com vista ao funcionamento do transporte rodoviário alternativo até à conclusão das obras de construção da Barragem de Foz Tua.
Este empreendimento vai submergir parte da linha, com a condição de ser elaborado um plano de mobilidade para a zona, que só deverá estar concluído quando a barragem estiver pronta, em 2015.
A 01 de julho, os táxis alternativos ao comboio pararam sem aviso às populações. Dias depois, o serviço foi reposto, numa solução transitória avançada pela Câmara de Mirandela e que vigorará até setembro.
A Câmara de Bragança, município ao qual o comboio não chega há muitos anos, já se pronunciou, rejeitando a desclassificação da Linha do Tua, apresentada pela REFER.
O presidente da autarquia, Jorge Nunes, afirmou, em comunicado, que o processo “não tem fundamento capaz nem está sustentado numa política de coesão e de ordenamento para o território, em especial no que diz respeito à prestação de um serviço de transporte público às populações”.
Para o autarca, os fundamentados apresentados correspondem a um somatório de episódios “que levaram deliberadamente ao encerramento da Linha do Tua e que se conjugava com uma política centralista mais vasta de abandono do território”.
Jorge Nunes defendeu que a desclassificação desta via ferroviária “não deve ser equacionada enquanto não for estudado e implementado um sistema de transporte público rodoviário integrado e adequado a zonas de baixa densidade”.
Deve aguardar-se ainda, acrescentou, pela definição de uma estratégia territorial relativa ao futuro de ligação da Linha do Douro a Salamanca e ligação do Douro a Puebla de Sanabria, onde atualmente está em construção uma linha TGV – Madrid/Corunha

Lusa

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