Há cerca de um mês que este equipamento foi transferido para a cidade de Mirandela, que tem agora seis farmácias.
Com a falta de transportes públicos são os idosos que se sentem prejudicados com o fecho da farmácia.“Eu era muito bem atendida”, afirma uma habitante de Mascarenhas.“Uma farmácia é a riqueza da terra. Levaram-na isto morreu”, reclama outra habitante.
O presidente da Junta de Mascarenhas já reuniu com o presidente da Câmara de Mirandela para tentar reabrir a Farmácia, que até mantém o nome Mascarenhas. António dos Santos diz que ficou triste e desiludido com as conclusões desta reunião.“Fugiu-nos a farmácia daqui.
O poder económico é mais forte do que o camarário. Fui informado pelo presidente da Câmara que ainda não viabilizou a obra. Não percebo como pode acontecer uma coisa dessas”, realça António dos Santos.
O autarca de Mirandela, António Branco, confirma que a Câmara de Mirandela ainda não licenciou aquele espaço. “Essa actividade tem que ser licenciada pelas autoridades que fiscalizam as Actividades Económicas e pelo próprio INFARMED e nós também vamos fazer essa fiscalização, mas para nós aquilo é um espaço comercial, porque a Câmara nunca licenciou aquele espaço como Farmácia de Mascarenhas”, garante o edil.
O presidente da Junta de Mascarenhas garante continuar a lutar pela manutenção deste serviço.No entanto, a lei prevê a deslocalização de Farmácias dentro da área geográfica do mesmo município, desde que seja autorizada pelo INFARMED.
A autarquia foi contactada pelo INFARMED para se pronunciar sobre este assunto, tendo a Câmara respondido que não concordava com a transferência da farmácia, mas já deu a resposta fora de prazo.
A proprietária da Farmácia Mascarenhas garante que este processo obedeceu a todas as normas, daí o INFARMED ter dado autorização para deslocar a farmácia para a sede de concelho.
Escrito por Rádio Terra Quente (CIR)
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