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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Miranda do Douro - (Concelho de Bragança)

De, Xavier Fernandes em Topónimos e Gentílicos (1944): “Miranda é comum a Portugal, à Espanha e ao Brasil. Além desta Miranda, cuja designação oficial completa é Miranda do Douro, temos Miranda do Corvo, no distrito de Coimbra e A Miranda no Alto Minho. Os espanhóis têm Miranda de Douro, Miranda de Ebro e Miranda del Castanar. O mesmo nome existe ainda na toponímia brasileira.
O étimo está muito determinado e é simplesmente o latim mirandus-a-um, digno de admiração, gerundivo de minor, por sua vez derivado de mirus, estranho, maravilhoso, o que parece mostrar que o nome deve ter sido posto em consequência do deslumbramento provocado pelo panorama local, que é, com efeito, merecedor de alto apreço”
Miranda do Douro
Miranda do Douro, Cidade da província de Trás-os-Montes, sede de concelho e do distrito de Bragança.
Está situada na parte mais meridional da província, sobre a margem direita do rio Douro, que a separa da província de Leão, Espanha, em terreno montanhoso e acantilado.
Diz o padre António Carvalho da Costa, Coreografia Portuguesa, com outros escritores Portugueses que Miranda foi uma cidade importantíssima no tempo dos romanos, que lhe deram o nome de Conticum, depois de Paramica, e por fim de Seponcia.

Castelo de Miranda do Douro
Deste castelo medieval do séc. XIII, reedificado no séc. XVII,  restam ainda extensos panos de muralha a rodear o núcleo antigo da cidade, depois de em 1760 ter sido parcialmente destruído pela explosão do paiol de pólvora. O castelo propriamente dito formava um quadrilátero, reforçado nos três ângulos externos por três cubelos, dois deles rectangulares e um hexagonal. A cerca teria um perímetro total de cerca de seiscentos passos e tinha três  portas de arco ligeiramente quebrado: A Porta da Senhora do Amparo, situada ao fundo da rua da Costanilha, a Porta Falsa, junto à zona do castelo e, do lado nascente, o Postigo, sobre a margem alcantilada do rio Douro. A zona das ameias foi recuperada em tempo recente apresentando aparelho incertum. No canto sul situa-se a Sé de Miranda e os Paços Episcopais. No lado oposto, a cerca de 682 m de altitude, localiza-se a Torre de Menagem.

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