Com a subida do preço dos combustíveis, os agricultores do Nordeste Transmontano, estão a voltar a utilizar o burro nas lides agrícolas.
É o caso do presidente da junta de Paradela, no concelho de Miranda do Douro, que diz que não há carteira que aguente a subida do gasóleo.
Os tempos mudaram e os burros já não são usados de sol a sol como antigamente. O presidente da Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino, conta que hoje a raça asinina está mais direccionada para o Turismo e para a Asinoterapia. No entanto, defende que o burro Mirandês deve regressar à Agricultura.
Durante a décima Mostra de Asininos de Miranda, os criadores foram dizendo que já recorrem aos burros para fazer trabalhos agrícolas, principalmente nos terrenos onde não entram os tractores.
O burro mirandês é uma raça que tem a sua continuidade ameaçada. Neste momento existem apenas 650 fêmeas reprodutoras.
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