Na primeira fase de acesso ao ensino superior nove tinham ficado vazias.
Agora, na segunda fase, Engenharia Civil e Engenharia das Energias Renováveis juntaram-se ao rol. Estes cursos, tal como outros até tinham tido colocações na primeira fase, mas alguns alunos acabaram por não se matricular o que fez aumentar o número de vagas disponíveis para 1496.
“Nós calculamos sempre uma quebra de 20% de alunos que não vêm matricular-se porque eventualmente pretendem inscrever-se noutra instituição de ensino superior ou então sabem que vai haver vagas na segunda fase para uma opção que gostariam mais e não quiseram arriscar nela na primeira fase”, explica o presidente do IPB.
Nesta segunda fase entraram 351 alunos. Sobrinho Teixeira manifesta-se satisfeito e confiante em angariar mais estudantes através dos novos públicos.
“O IPB tem apostado muito em novas formas de captação de alunos nomeadamente provenientes da Especialização Tecnológica que depois prosseguem os estudos para a licenciatura”, refere. Há também “os alunos estrangeiros, dos concursos especiais e maiores de 23 e todas essas vagas não preenchidas podem ser disponibilizadas para outros regimes de acesso”.
No entanto, o presidente do IPB mostra-se preocupado com o futuro de alguns jovens em todo o país a quem já apelida de geração “nem-nem”. “Uma vez que muitos jovens não conseguiram entrar no ensino superior e a disponibilidade de emprego em Portugal é reduzida nós vamos ter uma geração de jovens que eu apelidaria de ‘nem-nem’ porque nem estudam, nem trabalham”, afirma Sobrinho Teixeira.
“Isto é péssimo para o país porque não vão encontrar alternativas nem no estrangeiro porque não estão qualificados, o que poderá ser potenciador de tensões sociais”, salienta. “Temos de encontrar soluções para não cair neste perigo”, conclui.
Para a terceira fase restam ainda 1145 vagas no IPB.
Escrito por Brigantia
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