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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Obras do Polis na origem da cor verde do Rio Fervença

A cor verde do rio Fervença, em Bragança, deve-se às obras feitas ao abrigo do programa Polis.
As micro-algas que dão a cor ao rio formam-se devido ao excesso de fósforo e azoto. Os especialistas apontam vários motivos para a cor anormal do rio Fervença.
A água parada e a falta de árvores típicas nas margens do rio, como amieiros e freixos, estão na origem da formação de algas, que sendo seres fotossintéticos propagam-se.“Poder-se-ia fazer várias coisas para que o rio não ficasse verde, para já uma boa política de ordenamento do território porque muitos destes problemas de más práticas agrícolas, porque se os fertilizantes não forem postos na altura certa e na quantidade certa são arrastados para os cursos de água pela chuva.
Outro aspecto que eu não sei se foram eliminados na cidade são os esgotos ilegais. Por exemplo ali na zona do polis deveria haver um restauro das arvores das margens que muitas delas foram cortadas com a obra do Polis”, explica, a especialista em rios e albufeiras, Ana Geraldes.
No entanto, a saúde pública não está em risco. Ana Geraldes garante que estas algas não são produtoras de toxinas e não há contacto directo com as pessoas, mas quando as algas se decompõem o oxigénio diminui naquela zona da cidade.“Claro que o rio estar assim não é bom, alias quando aquelas micro-algas morrem, temos uma decomposição muito grande, vamos ter problemas de falta de oxigénio enquanto se estão a decompor, por isso tem efeitos no rio na qualidade da água.
Há poluição orgânica claramente”, acrescenta a especialista.Contactada pela Brigantia, a autarquia não quis prestar declarações gravadas sobre este assunto. O vice-presidente da Câmara de Bragança, Rui Caseiro, mandou transmitir, apenas, que o rio não está poluído e que a formação de algas é um processo natural.
A poluição orgânica no rio Fervença não é perigosa para a saúde pública, excepto na altura da decomposição das algas.

Escrito por Brigantia

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