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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 16 de março de 2013

Presidente da República diz ter encontrado "sinais de esperança" no Nordeste Transmontano


O Presidente da República, Cavaco Silva, afirmou hoje ter encontrado em três concelhos do interior, no Distrito de Bragança, “sinais de esperança” para os dois grandes desafios nacionais: o desemprego e resposta social à crise.
O chefe de Estado português ficou “impressionado” com a visita à Sousacamp, a maior empresa ibérica e uma das maiores da Europa de produção de cogumelos, com sede em Vila Flor, no Nordeste Transmontano.
“Saber que aqui, em Vila Flor, um empresário é responsável pela criação da maior empresa ibérica de produção de cogumelos e uma das maiores da Europa e com uma ambição de continuar a expandir-se, saber que ele investe, que ele inova, que ele cria empregos, é muito significativo aqui em Vila Flor, mas também noutros concelhos”, afirmou, considerando que “não pode deixar de ser um sinal de esperança”.
O Presidente da República apontou esta empresa como “um caso exemplar” na linha daquilo tem procurado fazer, que é estimular o empreendedorismo local.
Chamar a atenção “em particular dos bons exemplos que existem no país” é o propósito de Cavaco Silva que hoje visitou os concelhos de Torre de Moncorvo, Vila Flor e Carrazeda de Ansiães.
Ainda em Vila Flor, o presidente enalteceu o papel das Misericórdias na resposta social á crise e aos mais vulneráveis da sociedade e ficou satisfeito com a cobertura social existentes neste concelho do Interior, “que não deixa ninguém de fora”.
No percurso que fez pelas estradas da região, Cavaco Silva teve a oportunidade de constatar a melhoria das acessibilidades com a conclusão de vias estruturantes como o IP2 e o IC5.
Observou também, durante a viagem o Vale da Vilariça, dos mais férteis do país e de onde saem produtos frutícolas e hortícolas para os diferentes mercados nacionais.
O Presidente da República reconheceu “as dificuldades do Interior do país e os desequilíbrios no desenvolvimento” que permanecem, mas no final da visita considerou que “ao mesmo tempo encontrou sinais de esperança e confiança”, que considerou exemplos para o país.
No início da visita, em Torre de Moncorvo, constatou “a confiança que se deposita para o futuro do concelho na construção da barragem do Baixo Sabor e do aproveitamento das riquezas minerais”, nomeadamente na exploração das minas de ferro.
O Presidente da República encontrou ainda “sinais de mudança” na visita que fez, em Carrazeda de Ansiães, à Frucar, destacando a vantagem na associação de produtores para estes “ganharem escala, poder e capacidade de negociação”.
Cavaco Silva garantiu que contribui para o escoamento da maçã porque come, pelo menos, duas por dia. “Se todos os portugueses consumissem tantas maçãs como eu, a produção nacional e talvez até a importada não chegasse”, referiu ainda.
Depois, mais um “sinal de mudança positivo” no turismo, com a apresentação do Circuito Turístico do Castelo de Ansiães e do Douro, o qual o Chefe de Estado considerou que pode contribuir para a diversificação e aumento da oferta turística neste concelho, atrair mais visitantes e consequentemente de emprego, para que os mais jovens pensem que, também aqui, podem ter futuro.
“O país precisa de facto de ter um rumo para o futuro, mas esse rumo tem que enquadrar uma estratégia de resposta às dificuldades do Interior, encontrar uma estratégia com a colaboração daqueles que conhecem o terreno”, declarou.
O chefe de Estado reclamou uma estratégia que “dê uma janela de esperança a todos os portugueses em geral e abra possibilidade de mais emprego, que é sem dúvida o maior drama que, neste momento” Portugal enfrenta.

Lusa

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