Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Lenda da Serra do Mó

Local: Avelanoso, VIMIOSO, BRAGANÇA

Conta-se que no cume da Serra do Mó, que é metade espanhola e metade portuguesa, vivia um rei mouro com a sua esposa e três filhas: Zaida, Zoleida e Zulmira. 
    No sopé da serra, próximo de Avelanoso, no concelho de Vimioso, existia uma fonte, chamada “Fonte da Moura”, onde as filhas do rei costumavam ir pentear-se. 
    Um certo dia, Zoleida encontrava-se sozinha na fonte, onde tinha ido pentear os seus cabelos com um pente de ouro. Estava a chorar. Passando então por ali um pastor, perguntou-lhe este: 
    — Porque choras, menina? 
    — Choro porque deixei cair o meu pente de ouro na fonte. 
    O pastor retirou-lhe o pente da fonte e, ao vê-la feliz e tão agradecida, apaixonou-se por ela. E continuaram a encontrar-se naquela fonte. Daí o nome “Fonte da Moura”. 
    O rei mouro, quando soube, opôs-se ao romance, por o pastor ser cristão e pobre, e ela ser moura e rica. Só que a paixão foi mais forte, e ela resolveu fugir com o pastor. Depois converteu-se ao cristianismo e casou com ele.

Fonte:PARAFITA, Alexandre A Mitologia dos Mouros: Lendas, Mitos, Serpentes, Tesouros Vila Nova de Gaia, Gailivro, 2006 , p.366-367

Sem comentários:

Enviar um comentário