Atingiu-se o valor mais elevado em três anos: os portugueses estimam gastar, em média, 262 euros do cartão de crédito neste Natal. Note-se também que 2% dos inquiridos estimam gastar acima dos 1.000 euros, intenção que até aqui nunca tinha sido verificada neste estudo do Observador Cetelem sobre as “Intenções de Compras de Natal”.
O mesmo estudo indica que os portugueses optam cada vez menos por utilizar um cartão de crédito. Este Natal, só 13% dos inquiridos admitem ter intenções de recorrer ao cartão de crédito para pagar as despesas da época. Este valor compara negativamente com o ano passado, quando foi 24% e 2011 com 18%.
São os mais jovens que menos possuem cartão de crédito e que também menos o querem utilizar no Natal. 97% dos indivíduos entre os 18 e os 24 anos não o possuem e apenas 3% diz que pretende usar este meio para pagar as despesas natalícias. Só a faixa etária dos 55 aos 65 anos apresenta números semelhantes. Destes, 93% não possui cartão de crédito e só 4% o vão usar este Natal. A faixa etária com maior utilização de cartão de crédito é a que se encontra entre os 35 e os 44 anos: “apenas” 61% não o possuem e 23% espera utilizá-lo no Natal.
Sem surpresas, são as classes mais altas que revelam maiores intenções de utilização deste meio de pagamento. Todavia, na classe AB/C1, ainda são 71% os que não possuem cartão de crédito e apenas 17% o vão utilizar neste Natal. Apesar disso, em comparação com a classe mais baixa (C2/D) reparamos que os números são inferiores. 97% dos sujeitos que pertencem a estas classes socioeconómicas não possuem cartão de crédito, sendo que nenhum tenciona utilizá-lo neste Natal.
Os portuenses são os que mais possuem cartão de crédito. 31% têm-no e 14% vai utilizá-lo nas compras de Natal. Já os lisboetas apresentam um rácio mais diminuído: 79% não têm cartão de crédito, mas por outro lado há um maior número de indivíduos a usá-lo (16%).
Este estudo do Observador Cetelem sobre as “Intenções de Compra dos Portugueses no Natal 2013” foi realizado em colaboração com a Nielsen e aplicado, através de um inquérito quantitativo, a 500 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 3 a 5 de Outubro de 2013. O erro máximo é de +4,4 para um intervalo de confiança de 95%.
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in:noticiasdonordeste.com
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