segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Workshops de cogumelos desmistificam crenças que podem ser fatais

Com a chegada do Outono, os cogumelos desenvolvem-se um pouco por todo o nordeste transmontano. Para não haver falhas que podem ser fatais na identificação dos fungos, sucedem-se os workshops sobre o tema, que reúnem cada vez mais interessados.
A Brigantia acompanhou a iniciativa, organizada pelo Centro de Ciência Viva de Bragança, que decorreu no sábado, na aldeia de Lagomar. Identificar as principais características dos fungos e desmistificar ideias da sabedoria popular, nas quais nem sempre se pode confiar, foram algumas das preocupações do orientador do Workshop, Carlos Ventura. “Existem falsas crenças como, por exemplo, o facto de terem anel ou não terem, de nascerem na erva ou nos troncos…Nada disso tem fundamentação. Temos que ir ser pelos características com base científica, e bem fundamentada. 
Esses mitos podem levar a certas intoxicações e graves acidentes”, sublinha o técnico da Associação Micológica Xixorra. 
Os cerca de 30 participantes ouviram os conselhos atentamente e, de cesta e canivete em punho, recolheram as espécies que encontraram, para depois as identificar. “Só consumo duas ou três espécies, aquelas que conheço mesmo a cem por cento. Gosto de identificá-los e saber o que são, para os distinguir e saber quais são comestíveis. Tenho frequentado vários workshops e interesso-me cada vez mais pela área da micologia”, refere Ângela Cordeiro. 
Esta é uma reportagem que pode ouvir na íntegra, aqui na Brigantia, hoje, no noticiário das 17 horas e ler na edição desta semana do Jornal Nordeste. 

Escrito por Brigantia

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